Hidrocefalia de Pressão Normal: a doença que afetou Chico Buarque e é mais comum do que se pensa

Entenda os sintomas, o diagnóstico e os avanços tecnológicos no tratamento da HPN, condição que atinge principalmente idosos

A recente notícia de que o ícone da música brasileira Chico Buarque passou por cirurgia para tratar Hidrocefalia de Pressão Normal (HPN) trouxe à tona uma condição neurológica que, apesar de pouco conhecida, é bastante comum, especialmente entre idosos. Segundo dados da assessoria de imprensa, a HPN pode acometer pessoas de todas as idades, mas sua prevalência aumenta significativamente após os 60 anos. Nos Estados Unidos, estima-se que cerca de 800 mil idosos vivam com essa condição, e entre os maiores de 80 anos, a incidência pode chegar a 6% a 10%.

A HPN ocorre quando há um acúmulo anormal do líquido cefalorraquidiano (LCR) nos ventrículos cerebrais, causando aumento dessas cavidades e pressão no cérebro, conhecida como hipertensão intracraniana. Os sintomas incluem dores de cabeça, sonolência, confusão mental, visão turva ou dupla, náuseas, dificuldade para caminhar e incontinência urinária. Um dos grandes desafios é que esses sinais costumam ser confundidos com o envelhecimento natural ou demências, o que atrasa o diagnóstico e o tratamento adequados.

O neurocirurgião Raphael Brentani, membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia, destaca que “das milhões de pessoas que envelhecem e começam a ter declínio cognitivo, um contingente significativo apresenta HPN. São pessoas que, se diagnosticadas e tratadas, podem recuperar sua qualidade de vida.” O tratamento mais comum envolve a cirurgia para implantar uma válvula de derivação ventrículo-peritoneal, que redireciona o excesso de líquido para outra parte do corpo, aliviando a pressão e revertendo os sintomas.

Além disso, o Brasil tem se destacado no avanço tecnológico para o diagnóstico da HPN. A brain4care, uma deeptech fundada em 2014, desenvolveu uma tecnologia não invasiva que monitora a pressão intracraniana por meio de um sensor que detecta micro expansões da caixa craniana. Essa inovação, aprovada pela Anvisa e pelo FDA, permite um diagnóstico mais seguro e acompanhamento eficaz dos pacientes, evitando os métodos invasivos tradicionais.

A história dessa tecnologia é inspiradora: o físico e químico Sérgio Mascarenhas, após ser diagnosticado com HPN, dedicou-se a criar um método menos invasivo para monitorar a pressão intracraniana, culminando na fundação da brain4care. Hoje, essa tecnologia está presente em mais de 88 clínicas e hospitais no Brasil e nos Estados Unidos, contribuindo para a melhora da qualidade de vida de muitos pacientes.

A conscientização sobre a Hidrocefalia de Pressão Normal é fundamental para que mais pessoas possam identificar os sintomas e buscar ajuda médica adequada. Se você conhece alguém com sintomas semelhantes, compartilhe este conteúdo e ajude a divulgar informações que podem salvar vidas.

Para saber mais, acesse: https://brain4.care/

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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