Caso em Natal expõe brutalidade da violência doméstica e dados alarmantes no Brasil

Um vídeo que circulou recentemente, mostrando um homem desferindo 61 socos em apenas 35 segundos contra uma mulher em Natal (RN), reacendeu o alerta sobre a gravidade da violência doméstica no Brasil. Este episódio brutal, registrado no dia 26 de junho, expõe uma realidade que muitas vezes permanece invisível e silenciada.

Com base em dados inéditos fornecidos pela Timelens, empresa de tecnologia e inteligência de dados, e fundamentados no Atlas da Violência 2025, produzido pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e FBSP (Fórum Brasileiro de Segurança Pública), mais de 250 mil mulheres foram vítimas de agressão em 2024. Isso significa que quase 30 mulheres são agredidas a cada hora no país.

Além disso, o levantamento revela um dado ainda mais alarmante: 15,2% das vítimas de violência doméstica são crianças de até 10 anos. A psicóloga forense Arielle Scarpati destaca que “a violência doméstica é uma das faces mais perversas do machismo e continua sendo normalizada, silenciada e invisibilizada todos os dias”. Ela também reforça que “a infância é, muitas vezes, cenário de violência de gênero, e os agressores estão dentro de casa”.

Outras faixas etárias também são significativamente afetadas, como mulheres entre 25 e 29 anos (11,3%), 30 a 34 anos (10,4%), 20 a 24 anos (10,2%) e adolescentes de 10 a 14 anos (9,2%). Esses números evidenciam a urgência de políticas públicas eficazes e de uma mobilização social para combater a violência contra mulheres e crianças.

O cenário da violência doméstica no Brasil é ainda mais grave quando se observa o feminicídio: entre 2013 e 2023, 47.463 mulheres foram assassinadas no país, segundo dados do Ipea e Agência Brasil. Para Arielle, “não existe neutralidade diante da violência contra mulheres. Silenciar é pactuar. É preciso escolher de que lado da história estamos.”

A Timelens, que atua com tecnologia e inteligência de dados para negócios, marcas e creators, tem se destacado por fornecer estudos que aprofundam a compreensão sobre o comportamento social e temas atuais, como a violência doméstica. A empresa busca promover estratégias mais assertivas para enfrentar desafios sociais e de mercado.

Este caso em Natal e os dados revelados pela Timelens reforçam a necessidade urgente de conscientização, denúncia e apoio às vítimas, além de políticas públicas que garantam proteção e justiça. A violência doméstica não pode mais ser ignorada ou naturalizada.

Para mais informações, a assessoria de imprensa da Timelens está disponível para contato.

Este post é um convite à reflexão e à ação contra a violência que destrói vidas e famílias, especialmente no ambiente que deveria ser o mais seguro: o lar.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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