Escola e saúde mental: o papel essencial da educação no bem-estar infantil
Como o desenvolvimento socioemocional nas escolas pode transformar a vida das crianças
Dados recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) revelam que até 20% das crianças e adolescentes apresentam sintomas de ansiedade e depressão, sendo que metade desses casos surge antes dos 14 anos. Esses números evidenciam a urgência de integrar a saúde mental ao ambiente escolar, tornando a escola uma peça-chave no equilíbrio emocional dos pequenos.
Segundo Kassula Corrêa, diretora regional da Start Anglo Bilingual School no Rio de Janeiro e educadora com mais de 20 anos de experiência, “uma criança emocionalmente saudável aprende melhor, se relaciona melhor e cresce mais preparada para a vida”. Para ela, o desenvolvimento socioemocional não pode ser tratado como um extra, mas sim estar no DNA do projeto pedagógico.
A Start Anglo Bilingual School, que abrirá sua primeira unidade no Recreio dos Bandeirantes em 2026, aposta em uma proposta pedagógica bilíngue aliada ao programa internacional Líder em Mim. Essa metodologia, baseada nos 7 hábitos de pessoas altamente eficazes, estimula competências como autoconhecimento, empatia, escuta ativa e resolução de conflitos desde cedo, ajudando as crianças a assumirem protagonismo sobre suas vidas e relações.
Além do currículo socioemocional, a escola investe em práticas de cultura maker, uso ético da inteligência artificial e projetos colaborativos, promovendo um equilíbrio entre desempenho acadêmico e bem-estar. Outro ponto fundamental é a atenção à alimentação: em parceria com a nutricionista Cynthia Howlett, a instituição oferecerá refeições orgânicas e balanceadas, reforçando que “alimentação saudável, sono de qualidade e atividade física fazem parte do pacote de saúde emocional”.
A tendência de valorizar o desenvolvimento integral cresce no Brasil, especialmente em escolas com jornada integral e foco socioemocional, que têm registrado aumento expressivo de matrículas. Para Kassula, “as famílias já entenderam que preparar para provas é importante, mas preparar para a vida é essencial”.
Ela também destaca cinco ações práticas para promover a saúde mental na escola: incluir o socioemocional no currículo, treinar a equipe pedagógica para identificar sinais de sofrimento emocional, promover ambientes seguros e acolhedores, cuidar da rotina alimentar e física, e envolver a família criando uma rede de apoio ao estudante.
Para os pais, Kassula lista seis sinais de alerta que indicam a necessidade de atenção emocional nas crianças: mudança brusca de comportamento, queda no desempenho escolar, alterações no sono e alimentação, isolamento social, explosões de irritabilidade e queixas físicas recorrentes. “O olhar atento da família é fundamental. Quanto mais cedo percebemos e acolhemos, maiores as chances de ajudar a criança a recuperar o equilíbrio emocional”, reforça.
Com diálogo aberto e parceria entre escola e família, é possível construir uma rede sólida de proteção para que as crianças cresçam seguras, confiantes e preparadas para os desafios da vida. Este conteúdo foi elaborado com dados da assessoria de imprensa.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA