Exposição “CRIVO: A Perspectiva de Luisa Strina” celebra 50 anos da galeria com arte conceitual de grande escala

Casa Bradesco recebe obras históricas e contemporâneas que marcaram a trajetória da arte conceitual brasileira e internacional

A Casa Bradesco, centro de criatividade inaugurado em São Paulo, apresenta a exposição “CRIVO: A Perspectiva de Luisa Strina”, uma mostra coletiva que celebra os 80 anos da galerista Luisa Strina e os 50 anos da galeria que leva seu nome. Com curadoria de Marcello Dantas e Kiki Mazzucchelli, a exposição oferece um panorama da arte conceitual desde os anos 1970 até os dias atuais, reunindo obras de artistas brasileiros e internacionais que tiveram suas trajetórias acompanhadas ou impulsionadas pela galerista.

Entre os destaques da mostra estão nomes consagrados como Cildo Meireles, Tunga, Anna Maria Maiolino e Antonio Dias, além de referências internacionais como Alfredo Jaar, Robert Rauschenberg e Doris Salcedo. A exposição também inclui artistas de gerações mais recentes, como Cinthia Marcelle, Renata Lucas, Marcius Galan, Alexandre da Cunha, Pedro Reyes, Clarissa Tossin, Leonor Antunes, Eduardo Basualdo, Bruno Baptistelli, Caetano de Almeida, Laura Lima, Jarbas Lopes e Marepe. Essas obras dialogam com a perspectiva conceitual moldada pelo “crivo” de Luisa Strina ao longo de décadas, ganhando uma nova dimensão no espaço de 5 mil m² da Casa Bradesco.

O título “CRIVO” simboliza o olhar seletivo e criterioso da galerista, que ao longo de cinco décadas definiu tendências e revelou talentos na arte contemporânea brasileira. A curadoria buscou refletir essa visão, promovendo um diálogo entre obras de diferentes épocas, onde peças seminalmente conceituais dos anos 1970 convivem com trabalhos recentes, evidenciando a continuidade e transformação do movimento artístico.

A exposição destaca a importância histórica da arte conceitual no Brasil, especialmente durante a ditadura militar, quando expor e comercializar esse tipo de arte era um desafio. Luisa Strina fundou sua galeria em 1974, apostando na vanguarda conceitual e reunindo artistas cuja produção experimental se mostrou visionária. “Todos os meus artistas [da época] tinham um fundo político”, lembra a galerista, ressaltando o caráter crítico e político velado das obras.

“CRIVO” não é apenas uma homenagem individual, mas uma reflexão sobre a evolução da arte conceitual e a influência de Luisa Strina, que foi pioneira na internacionalização da arte brasileira. Em 1992, foi a primeira galerista latino-americana a participar da feira Art Basel, abrindo caminho para que artistas brasileiros ganhassem projeção global. Artistas como Tunga, primeiro brasileiro contemporâneo a expor no Museu do Louvre, e Cildo Meireles, com retrospectiva na Tate Modern, ilustram a visão à frente do tempo que guiou a galerista.

A Casa Bradesco, localizada na Cidade Matarazzo, oferece uma infraestrutura única para essa exposição, integrando natureza e tecnologia em um espaço que promove a democratização e o desenvolvimento das artes. A mostra “CRIVO: A Perspectiva de Luisa Strina” fica aberta ao público de 8 de junho a 3 de agosto, de terça a domingo, das 12h às 20h, com ingressos a R$ 60 e entrada gratuita às terças-feiras mediante agendamento.

Esta é uma oportunidade imperdível para conhecer a trajetória de uma das maiores influências da arte contemporânea brasileira e apreciar obras que marcaram e continuam a transformar o cenário artístico nacional e internacional.

Para mais informações, visite a Casa Bradesco na Alameda Rio Claro, 190, Bela Vista, São Paulo.

Não deixe de compartilhar esta experiência única e deixar seu comentário sobre a importância da arte conceitual na cultura contemporânea!

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

👁️ 111 visualizações
🐦 Twitter 📘 Facebook 💼 LinkedIn
compartilhamentos

Comece a digitar e pressione o Enter para buscar

Comece a digitar e pressione o Enter para buscar