Intolerância à Lactose e Alergia à Proteína do Leite: Entenda as Diferenças Essenciais
Descubra como identificar, tratar e substituir o leite na dieta com dicas da nutricionista Karla Maciel
O leite de vaca é um alimento amplamente consumido e valorizado por seu perfil nutricional completo, contendo carboidratos, proteínas, gorduras e diversos micronutrientes essenciais como cálcio, vitaminas A, D, E e K. No entanto, para algumas pessoas, o consumo do leite pode desencadear reações adversas, que se manifestam de formas distintas: intolerância à lactose (IL) e alergia à proteína do leite de vaca (APLV).
Segundo a nutricionista Karla Maciel, consultada pela marca Jasmine, a intolerância à lactose ocorre devido à baixa ou ausência da enzima lactase, responsável por digerir a lactose — principal carboidrato do leite. “A lactase é expressa apenas em células intestinais maduras, pelo menos com 34 semanas de idade gestacional no bebê. A intolerância à lactose é reflexo da má digestão por conta da baixa atividade ou ausência da enzima lactase”, explica Karla. Essa condição pode variar em intensidade e pode surgir em qualquer fase da vida, sendo comum em bebês prematuros devido à imaturidade intestinal.
Já a alergia à proteína do leite de vaca (APLV) é uma reação do sistema imunológico às proteínas do leite, como caseína, beta-lactoglobulina e alfa-lactoalbumina. “Enquanto a IL está relacionada à má digestão do carboidrato lactose, a APLV envolve um processo imunológico exacerbado, que pode desencadear sintomas fora do intestino”, esclarece a nutricionista. A APLV é mais frequente em crianças menores de três anos e, geralmente, é transitória, com desenvolvimento de tolerância até essa idade.
As restrições alimentares para IL e APLV são diferentes. Para quem tem intolerância à lactose, é possível consumir produtos sem lactose disponíveis no mercado ou utilizar suplementos de lactase para facilitar a digestão. Já para quem tem APLV, a exclusão total do leite e derivados é indispensável, pois mesmo pequenas quantidades podem desencadear reações alérgicas. Nesse caso, a substituição deve ser feita por leites vegetais feitos a partir de oleaginosas, cereais e leguminosas, que também são enriquecidos com cálcio e vitamina D para suprir as necessidades nutricionais.
Além das bebidas vegetais, outros alimentos ricos em cálcio e nutrientes presentes no leite podem ser incluídos na dieta, como sementes de gergelim, vegetais folhosos verdes-escuros (espinafre, couve, brócolis), sementes de chia e linhaça, além de cereais e leguminosas como feijão e lentilha.
Para ajudar na adaptação alimentar, a Jasmine compartilha duas receitas práticas e saborosas: uma panqueca de espinafre feita com leite de amêndoas e uma mousse de maracujá sem leite, utilizando leite de coco. Essas opções são ideais para quem precisa evitar o leite de vaca, garantindo uma alimentação equilibrada e nutritiva.
Compreender as diferenças entre IL e APLV é fundamental para o manejo correto dessas condições e para garantir saúde e bem-estar. Para mais informações e produtos adequados, visite o site da Jasmine Alimentos.
Este conteúdo foi elaborado com base em dados da assessoria de imprensa da Jasmine Alimentos e orientações da nutricionista Karla Maciel.
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Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA