Finfluencers: aliados da educação financeira ou riscos ocultos?

A influência digital pode ajudar ou prejudicar seu bolso — saiba como identificar orientações confiáveis no universo dos finanças online.

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Você acompanha influencers de finanças? Apelidados de “finfluencers”, eles se tornaram uma febre há alguns anos, quando os brasileiros começaram a buscar conhecimento sobre o assunto por meio de vídeos do Youtube e publicações no Instagram. Mas será que esses influenciadores estão realmente ajudando as pessoas a lidar melhor com o dinheiro?

Dados sugerem que acompanhar as recomendações do influenciador ‘errado’ pode comprometer o orçamento de quem mais precisa de orientação, pois 56% dos influenciadores desse segmento não são considerados qualificados, segundo o Swiss Finance Institute.

“Muitos influenciadores da área de finanças repassam informações que, nem sempre, se adequam à realidade de quem os acompanha, desconsiderando questões importantes como situação financeira, momento profissional e mesmo o cenário econômico”, informa Thaíne Clemente, executiva de Estratégias e Operações da Simplic, fintech de crédito pessoal online.

Procurar entender sobre economia e finanças pessoais para tomar decisões com segurança é importante, mas o seguidor deve analisar a credibilidade do influenciador. Ele possui alguma formação ou certificação na área financeira? Promove diversas opções de investimentos ou apenas estratégias alternativas? Está associado a algum escândalo financeiro? Costuma fazer promessas como ‘enriqueça rápido’?

Se você identificou algumas dessas red flags, é importante ficar atento para evitar entrar em estatísticas de endividamento e inadimplência, que voltaram a subir nos últimos meses: 77,6% das famílias estão com as contas atrasadas, segundo dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), publicada em abril.

“Buscar informações sobre como administrar as finanças pessoais é importante, mas é preciso cautela para não seguir recomendações que não são adequadas à sua realidade financeira”, finaliza.

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Por Daniela

do time de assessoria da Simplic, fintech de crédito pessoal online

Artigo de opinião

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