Amamentação: dicas essenciais e alertas para um aleitamento saudável
Saiba como garantir os benefícios da amamentação com orientações de especialista da Inspirali
No Agosto Dourado, mês dedicado à valorização da amamentação, a Inspirali reuniu informações importantes para as futuras mamães, com orientações da Dra. Flavia Schaidhauer, consultora em Lactação e professora da UniSul. Este conteúdo, elaborado com dados da assessoria de imprensa, traz dicas e alertas para um aleitamento materno correto e saudável.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade, com a continuidade da amamentação junto à introdução de alimentos sólidos até os dois anos ou mais, conforme a vontade da mãe e do bebê. No Brasil, embora quase 100% das mulheres iniciem a amamentação, quase dois terços interrompem o processo antes do ideal, seja por questões de saúde ou desinformação.
Entre os benefícios para o bebê, o leite materno oferece proteção imunológica graças aos anticorpos (IgA) e células de defesa, reduzindo infecções gastrointestinais, respiratórias e otites. Além disso, é a nutrição ideal, com composição balanceada que se adapta às necessidades do bebê. A amamentação também diminui o risco de doenças crônicas como obesidade, diabetes tipo 1, alergias e leucemia infantil, além de favorecer o desenvolvimento cognitivo e reduzir a mortalidade infantil em até 13% em crianças menores de cinco anos, conforme dados da OMS.
Para a mãe, amamentar contribui para a recuperação pós-parto, pois a ocitocina liberada ajuda o útero a retornar ao tamanho normal e reduz sangramentos. Também previne doenças como câncer de mama, ovário, diabetes tipo 2 e problemas cardiovasculares. O vínculo afetivo é fortalecido pelo contato pele a pele, e a amamentação é um método econômico e prático, sempre disponível.
A especialista destaca que o desmame deve ser evitado antes dos 18 meses, respeitando as necessidades individuais. Em casos de baixa produção de leite ou dificuldade na pega, é fundamental buscar avaliação especializada, corrigindo o posicionamento e a pega do bebê como primeiro passo. O uso precoce de mamadeiras e chupetas não é recomendado, pois pode causar “confusão de bicos” e desmame precoce; alternativas como copinhos e sistemas de relactação são preferíveis.
Quanto à dieta da mãe durante a amamentação, é importante aumentar o consumo calórico em cerca de 500 kcal por dia, priorizando proteínas, grãos integrais, frutas e vegetais, além de manter boa hidratação, bebendo água conforme a sede (em média 3 litros por dia). A alimentação deve ser saudável e equilibrada, evitando restrições sem orientação médica.
As contraindicações absolutas para amamentação são raras, incluindo casos de bebê com galactosemia, mãe HIV+ em países sem acesso a terapia antirretroviral segura, ou uso de drogas ilícitas e quimioterápicos pela mãe.
Para as mães iniciantes, a Dra. Flavia ressalta a importância da pega correta — o bebê deve abocanhar parte da aréola, principalmente a metade inferior, com o queixo encostado na mama e o nariz livre. A amamentação deve ser feita em livre demanda, sempre que o bebê solicitar, garantindo mamadas efetivas que deixem o bebê saciado e tranquilo. Cuidados com as mamas incluem evitar sabonetes ou produtos que possam causar alergia na região, e não é necessário preparar os mamilos com produtos especiais. Buscar apoio profissional e grupos de suporte, como a Rede Brasileira de Bancos de Leite, também é essencial para o sucesso do aleitamento.
A Inspirali, que atua na gestão de 15 escolas médicas pelo Brasil, reforça a importância da informação correta e do acompanhamento especializado para que mães e bebês vivenciem a amamentação de forma saudável e segura.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA