Parar de fumar reduz risco de demência: entenda a relação entre tabaco e saúde cerebral

No Dia Mundial sem Tabaco, saiba como o cigarro afeta o cérebro e os benefícios de abandonar o hábito em qualquer idade

No dia 31 de maio, o mundo celebra o Dia Mundial sem Tabaco, uma data importante para conscientizar sobre os riscos do tabagismo, especialmente para a saúde cerebral. Dados recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que mais de 1,76 milhão de brasileiros com mais de 60 anos vivem com demência, uma condição que pode ser agravada pelo hábito de fumar.

Uma pesquisa da Escola de Medicina da Universidade de Washington, publicada na revista Biological Psychiatry: Global Open Science, revela que o tabagismo afeta diretamente a estrutura do cérebro. O cigarro intensifica o estresse oxidativo e promove inflamações crônicas, processos que contribuem para o desenvolvimento da doença de Alzheimer, a forma mais comum de demência em idosos.

Segundo Alessandra Rascovski, endocrinologista e diretora clínica da Atma Soma, “a exposição constante às toxinas presentes no cigarro afeta a integridade dos vasos sanguíneos e contribui para a aterosclerose, reduzindo o fluxo sanguíneo cerebral e comprometendo a nutrição e o oxigênio necessários para o funcionamento adequado do cérebro”.

Além disso, o tabagismo pode alterar os níveis hormonais, como o cortisol, que em excesso prejudica o hipocampo — região cerebral ligada à memória e ao aprendizado, explica a endocrinologista Delane Schapira Wajman Goldbach.

A boa notícia é que parar de fumar traz benefícios significativos para a saúde cerebral, independentemente da idade. “O cérebro possui uma notável capacidade de recuperação, e remover o tabaco da equação permite que os processos de regeneração se tornem mais efetivos”, afirma Delane.

No Brasil, o percentual de fumantes adultos é de 9,3%, com maior incidência entre homens (10,2%) do que mulheres (7,2%), segundo o Vigitel 2023. A preocupação cresce com o aumento do uso de cigarros eletrônicos, que quadruplicou nos últimos quatro anos, especialmente entre jovens. Alessandra Rascovski alerta que “a adolescência é o período em que muitas pessoas iniciam esse hábito prejudicial, o que pode ter consequências duradouras para a saúde cerebral e geral”.

A demência é uma síndrome caracterizada pelo declínio progressivo da função cognitiva, com fatores de risco que incluem idade avançada, genética, diabetes, colesterol alto, sedentarismo, dieta inadequada e consumo excessivo de álcool. O tabagismo, por sua vez, acelera o declínio cognitivo ao reduzir a oxigenação cerebral.

Parar de fumar traz diversos benefícios, como prevenção da demência, redução do risco de doenças cardiovasculares e câncer, melhora da qualidade de vida, envelhecimento saudável da pele e regulação do metabolismo. Alessandra Rascovski destaca que “planos de cessação eficazes combinam intervenções psicológicas, apoio de grupos e, se necessário, medicamentos específicos”.

Neste Dia Mundial sem Tabaco, a mensagem é clara: abandonar o cigarro é um passo fundamental para preservar a saúde cerebral e garantir um envelhecimento mais saudável e ativo. Compartilhe essa informação e incentive quem você ama a deixar o tabaco para trás.

Conteúdo baseado em dados da assessoria de imprensa da clínica Atma Soma.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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