Alimentação inadequada e doenças crônicas: desafios e soluções para a saúde pública no Brasil

Novas diretrizes ampliam acesso à cirurgia bariátrica e reforçam a importância da prevenção e alimentação saudável

O Brasil enfrenta um desafio crescente em saúde pública: a alimentação inadequada está diretamente ligada ao avanço das doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs), como obesidade, diabetes e hipertensão. Dados recentes da assessoria de imprensa destacam que o consumo excessivo de alimentos ultraprocessados, como salgadinhos e refrigerantes, é um dos principais fatores que agravam essas condições.

Mariane Barbosa, professora de Enfermagem da Una Itumbiara, explica que “a alimentação rica em ultraprocessados aumenta o risco de desenvolver diversas doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e anemia”. Ela destaca que o alto teor de açúcar e carboidratos refinados provoca flutuações na glicose sanguínea, elevando o risco de resistência à insulina e diabetes tipo 2. Além disso, o excesso de sódio contribui para a hipertensão, enquanto a baixa ingestão de nutrientes essenciais, como o ferro, pode causar anemia.

A má alimentação também impacta o desenvolvimento infantil. Suziane Martins Severino, professora de Nutrição da Una Jataí, alerta que “crianças e adolescentes que não se alimentam de forma correta podem ter atraso no crescimento ou ganho de peso inadequado”. Ela ainda lista sinais físicos comuns da má nutrição, como cansaço excessivo, retenção de líquidos, alterações de humor, problemas digestivos, pele ressecada e queda de cabelo.

Obesidade e sobrepeso são formas de má nutrição que resultam do desequilíbrio entre calorias consumidas e gastas, muitas vezes acompanhadas de hábitos alimentares pobres em nutrientes essenciais. A longo prazo, isso compromete a qualidade e a expectativa de vida, aumentando a incidência de doenças crônicas.

Grupos vulneráveis, como crianças, idosos e pessoas de baixa renda, sofrem mais com os efeitos da má alimentação. Barbosa ressalta que “em idosos, a má alimentação pode levar à desnutrição e doenças crônicas”, enquanto Severino reforça que “crianças e adolescentes mal nutridos podem desenvolver obesidade precoce e síndrome metabólica”.

Em resposta a essa realidade, o Conselho Federal de Medicina (CFM) atualizou as diretrizes para cirurgia bariátrica, ampliando o acesso ao procedimento para pacientes com IMC entre 30 e 34,9 que tenham comorbidades, além de adolescentes a partir de 14 anos em casos específicos. Essa medida reflete a preocupação crescente com a obesidade e seus impactos na saúde pública.

No entanto, a mudança de hábitos alimentares continua sendo fundamental. Severino destaca que “o ideal é começar com pequenas mudanças de cada vez”, priorizando uma alimentação equilibrada, rica em alimentos minimamente processados e coloridos naturalmente. Barbosa complementa que “campanhas de conscientização, educação alimentar e incentivo à produção de hortas escolares são estratégias eficazes para melhorar os hábitos da população”.

Promover uma alimentação saudável é essencial para prevenir doenças crônicas e garantir uma melhor qualidade de vida. Compartilhe este conteúdo e participe do debate sobre saúde e nutrição!

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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