Sua empresa é escalável ou depende só de você? Descubra o papel do dono no crescimento

Entenda como o empreendedor pode transformar seu negócio com liderança estratégica e processos claros

Você sabe se sua empresa é realmente escalável ou apenas reativa, dependendo exclusivamente da sua presença? Segundo Jhonny Martins, vice-presidente do SERAC, muitos empresários confundem estar na operação com assumir tarefas de baixo valor, o que limita o crescimento e impede que o negócio se torne independente.

Muitos empreendedores, mesmo após atingirem faturamento expressivo, continuam centralizando decisões e atuando em todas as áreas do negócio. “O erro está em confundir operação com operacionalidade de baixo valor. O dono precisa estar no jogo, mas jogando nas posições certas”, explica Martins, que é contador, advogado e especialista em gestão empresarial.

A principal diferença entre uma empresa reativa e uma escalável está na previsibilidade das entregas, na independência da gestão e na qualidade do envolvimento do fundador. Enquanto empresas reativas giram em torno do dono, que apaga incêndios diariamente, as escaláveis operam com processos claros e equipes treinadas, permitindo que o fundador foque em áreas estratégicas como vendas, marketing e liderança.

Dados do Sebrae indicam que cerca de 70% dos donos de pequenas empresas no Brasil atuam diretamente em todas as áreas, desde a gestão financeira até o atendimento ao cliente. Embora isso funcione no início, torna-se um obstáculo conforme a empresa cresce. “O dono precisa se afastar de atividades operacionais de baixo impacto para focar nas tarefas que movimentam o ponteiro do negócio”, reforça Martins.

Para estruturar uma empresa que cresce com consistência, o primeiro passo é mapear processos críticos e definir fluxos claros com responsáveis para cada etapa. Não se trata de burocracia, mas de clareza sobre como cada área deve operar e quais são os critérios de sucesso. Além disso, estabelecer indicadores de desempenho (KPIs) é fundamental para orientar decisões e garantir autonomia da equipe.

Martins também destaca a importância de investir em ferramentas que padronizem a comunicação e organizem o trabalho, como softwares de gestão e CRMs. Isso ajuda a distribuir responsabilidades e tirar o peso das decisões diárias das costas do fundador.

O papel estratégico do empreendedor deve ser focado onde sua presença gera maior retorno: negociar contratos, liderar campanhas, desenvolver líderes e manter o time alinhado com o propósito. “Ser dispensável nas tarefas do dia a dia não é um problema, é uma conquista. O dono que se liberta das urgências consegue olhar para o futuro, pensar em expansão, inovação e escala”, conclui.

Empresas com processos bem definidos, equipes autônomas e foco estratégico do fundador crescem com mais velocidade e menos riscos, atraem investidores e constroem valor no longo prazo. Essa visão, compartilhada por Jhonny Martins em dados da assessoria de imprensa, é essencial para quem deseja transformar seu negócio em uma empresa escalável e sustentável.

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