Guarda compartilhada cresce e fortalece vínculo entre pais e filhos após divórcio

Entenda como a participação ativa dos pais na guarda compartilhada impacta o desenvolvimento emocional das crianças

Dados recentes da assessoria de imprensa do UniCuritiba revelam que a guarda compartilhada está presente em 37,8% dos divórcios no Brasil, um crescimento significativo em relação a anos anteriores. Em 2023, o número de divórcios no país aumentou 4,9%, totalizando 440,8 mil dissoluções, das quais 46,3% envolviam famílias com filhos menores de idade, segundo o IBGE.

A advogada e doutora em Direito Adriana Martins Silva destaca que essa mudança acompanha a legislação brasileira, que desde 2014, com a Lei nº 13.058, recomenda a guarda compartilhada como regra sempre que possível, visando o melhor interesse das crianças. “A guarda compartilhada pressupõe que pai e mãe participem ativamente das decisões sobre a vida dos filhos, mesmo que a criança resida com um dos genitores”, explica Adriana.

Além da mudança legal, há uma transformação cultural e social que valoriza a presença paterna no cuidado dos filhos. A psicóloga Alexia Soares Montingelli Lopes, especialista em Neuropsicologia, reforça que a guarda compartilhada, quando praticada com corresponsabilidade, contribui para o desenvolvimento emocional saudável das crianças. “Ambientes com previsibilidade, afeto, limites claros e incentivo à autonomia favorecem a segurança emocional e repertórios saudáveis para enfrentar desafios”, afirma.

A psicóloga também ressalta que a cooperação entre os pais reduz conflitos, promove estabilidade emocional e preserva vínculos afetivos, diminuindo sentimentos de culpa, abandono ou rejeição, além de prevenir ansiedade e sofrimento psicológico. Para os pais, a divisão das responsabilidades evita sobrecarga e melhora a comunicação, criando um ambiente mais equilibrado para todos.

Entre os modelos de guarda no Brasil, a guarda compartilhada é a mais recomendada e ajuda a coibir a alienação parental — uma forma de violência emocional em que um genitor influencia a criança a rejeitar o outro. Adriana explica que essa prática é menos frequente na guarda compartilhada, pois os pais entendem melhor seu papel.

Outros modelos incluem a guarda unilateral, em que apenas um dos pais toma decisões, a guarda alternada, que envolve a criança residindo alternadamente com cada genitor, e a guarda nidal, onde a criança permanece em sua residência fixa e os pais se revezam na convivência.

O aumento da guarda compartilhada reflete um avanço importante na forma como as famílias brasileiras lidam com a separação, priorizando o bem-estar emocional das crianças e a participação ativa de ambos os pais na criação dos filhos. Essa tendência, apoiada por especialistas, mostra que o cuidado compartilhado é um caminho promissor para famílias pós-divórcio.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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