Streaming e gastos invisíveis: como controlar o impacto no seu orçamento mensal

Descubra como as assinaturas digitais podem pesar no bolso e dicas para economizar sem abrir mão do entretenimento

O Brasil tem se destacado como um dos mercados mais dinâmicos para o setor de streaming e entretenimento digital. Segundo dados da Pesquisa Global de Entretenimento e Mídia 2023–2027 da PwC, o país deve alcançar R$ 206,5 bilhões em receitas totais até 2027, superando proporcionalmente os gastos dos consumidores americanos. Em média, um brasileiro desembolsa cerca de R$ 118 por mês com serviços de streaming, assinando quase o dobro de plataformas em comparação aos Estados Unidos — 3,8 serviços contra 2.

Apesar da intensa cultura digital, essa realidade pode se tornar um problema para o orçamento, especialmente considerando o salário mínimo brasileiro de R$ 1.518,00. Os gastos com streaming representam cerca de 7% da renda mensal, o que pode pesar para muitas famílias. Thaísa Durso, educadora financeira da Rico, alerta que “a alta em gastos com streaming passa a ser um problema quando a pessoa não se lembra mais que paga por essa assinatura. Muitas vezes, os serviços debitam diretamente dos cartões de crédito e se tornam o que chamamos de gasto invisível”.

Além do streaming, outros gastos invisíveis comuns são juros do cheque especial, anuidades de cartão, viagens por aplicativo e pedidos frequentes de delivery. A Abrasel aponta que 76% dos brasileiros utilizam delivery, com quase 70% deste grupo fazendo pedidos entre duas e cinco vezes por mês. “Esses gastos, isoladamente, podem parecer inofensivos. No entanto, quando somados, podem fazer seu salário desaparecer rapidamente. É como um balde furado: por mais que você coloque água (dinheiro) nele, se não tapar os pequenos buracos (gastos invisíveis), ele nunca ficará cheio”, explica Thaísa.

Para otimizar os custos e evitar que o orçamento seja comprometido, a educadora financeira recomenda algumas estratégias simples e eficazes:
1. Planejamento financeiro: Organize seus gastos em planilhas ou no papel e prepare refeições em casa, como marmitas para o almoço. Isso evita lanches fora de hora e reduz gastos com delivery, que podem custar mais do que o dobro de uma refeição caseira.
2. Anote todos os gastos: Registrar cada despesa ajuda a visualizar para onde o dinheiro está indo e identificar excessos.
3. Acompanhe o saldo bancário: Verificar o extrato semanalmente evita surpresas com juros e saldos negativos.
4. Revise suas assinaturas: Faça uma lista dos serviços de streaming e clubes de assinatura que você paga. Se não usa algum, cancele para evitar desperdícios.
5. Evite compras impulsivas: Espere um ou dois dias antes de comprar algo para reavaliar a necessidade. Também evite ir ao supermercado com fome, para não comprar itens desnecessários.

Thaísa reforça que “o segredo não está em cortar tudo e viver uma vida super regrada. A ideia é ganhar consciência dos pequenos gastos que, sem perceber, estão corroendo o seu salário”. Pequenas mudanças, como levar o lanche de casa ou cancelar assinaturas não utilizadas, já fazem uma grande diferença no final do mês.

Este conteúdo foi elaborado com dados da assessoria de imprensa, trazendo informações importantes para quem deseja equilibrar o orçamento sem abrir mão do entretenimento digital. Afinal, controlar os gastos invisíveis é essencial para uma vida financeira mais saudável e tranquila.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

👁️ 63 visualizações
🐦 Twitter 📘 Facebook 💼 LinkedIn
compartilhamentos

Comece a digitar e pressione o Enter para buscar

Comece a digitar e pressione o Enter para buscar