Vacina contra o HPV: o que pais e adolescentes precisam saber para proteger a saúde

Entenda a importância da imunização precoce para meninas e meninos e desmistifique os principais receios sobre a vacina

A vacina contra o HPV (Papilomavírus Humano) é uma das principais ferramentas para prevenir diversos tipos de câncer, incluindo o câncer do colo do útero, responsável por 99% dos casos segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 17 mil novos casos anuais dessa doença. Apesar da eficácia e segurança comprovadas do imunizante, ainda existe resistência e desconhecimento entre pais e adolescentes sobre a importância da vacinação.

Dados recentes do Ministério da Saúde indicam um avanço significativo na cobertura vacinal: entre 2022 e 2023, o número de doses aplicadas cresceu mais de 42%, passando de 4,3 milhões para 6,1 milhões. Em 2023, quase 85% do público-alvo — meninas e meninos de 9 a 14 anos — já havia sido imunizado, com cobertura superior a 96% entre adolescentes de 14 anos. O aumento foi especialmente expressivo entre os meninos, com crescimento de 70%, refletindo maior conscientização sobre a importância da vacina para ambos os sexos.

A enfermeira especialista em vacinação da Clínica Vacinne, Elisa Lino, destaca que “a vacina contra o HPV é uma ferramenta fundamental de prevenção. Quanto mais cedo for administrada, maior é a resposta imunológica e a proteção a longo prazo”. Ela também alerta que muitos pais ainda têm receio de associar a vacina à iniciação sexual dos filhos, o que dificulta a adesão. “É uma vacina de prevenção, como qualquer outra. Ela não estimula comportamentos, ela protege”, reforça.

Um dos principais equívocos é pensar que a vacina é indicada apenas para meninas. “A infecção pelo HPV atinge homens e mulheres. Os meninos também transmitem o vírus e estão vulneráveis a cânceres genitais e de orofaringe. Vacinar os meninos é também um ato de responsabilidade coletiva: quanto mais pessoas imunizadas, menor a circulação do vírus na população”, explica Elisa.

Além da oferta gratuita na rede pública para a faixa etária estipulada, a vacina está disponível na rede privada para adolescentes e adultos que não se vacinaram. Na rede particular, é possível encontrar a vacina quadrivalente, que protege contra quatro tipos de HPV, e a nonavalente, que cobre nove subtipos do vírus. Ambas são seguras e recomendadas por sociedades médicas mundialmente.

Elisa reforça que mesmo adultos podem iniciar o esquema vacinal, embora a eficácia seja maior na adolescência. “Mesmo quem já teve contato com o HPV pode se beneficiar da vacina, já que ela pode proteger contra os tipos com os quais a pessoa ainda não teve exposição”. A resistência à vacina, muitas vezes, vem da desinformação. Por isso, campanhas educativas nas escolas, ações em unidades de saúde e o engajamento de profissionais da educação e da saúde são essenciais para ampliar a cobertura vacinal e reduzir os índices de câncer causados pelo HPV.

Vacinar é um ato de amor e cuidado com o futuro — uma mensagem fundamental para pais e adolescentes entenderem a importância de manter a imunização em dia.

Este conteúdo foi elaborado com dados da assessoria de imprensa da Clínica Vacinne.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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