Mais afeto, mais atrito: os dilemas das viagens em grupo para o brasileiro contemporâneo

Viajar em grupo é uma experiência que mistura afeto e desafios, especialmente para o brasileiro contemporâneo. Um estudo recente da agência Imaginadora, especializada em marketing para turismo, trouxe à tona os dilemas enfrentados por quem prefere explorar o mundo acompanhado. Com base em entrevistas com mais de mil brasileiros de todas as regiões, a pesquisa “Um Novo Jeito de Viajar” revela que, embora a companhia seja desejada, conciliar gostos e ritmos diferentes nem sempre é fácil.

Segundo o levantamento, 59,1% dos brasileiros preferem viajar com familiares, 48,3% com parceiros(as) e 21,2% com amigos. Apenas 17,3% optam por viajar sozinhos. O principal motivo para escolher companhia é criar momentos especiais com pessoas queridas, apontado por 65,9% dos entrevistados. Além disso, 50,6% valorizam ter companhia para explorar novos lugares. No entanto, essa convivência pode gerar atritos: 42,7% destacam a diferença de interesses na programação como o maior desafio, enquanto 36,1% mencionam o descompasso de ritmos, como acordar cedo versus dormir até mais tarde.

Outros pontos que causam desconforto incluem o descumprimento de horários combinados (36,3%), falta de colaboração prática, como ajudar com malas ou roteiros (22%), e até hábitos pessoais, como ronco (16,7%). Questões como insegurança excessiva (21,3%) e dificuldades com tecnologia (7,6%) também aparecem, embora 7,6% afirmem não se incomodar com nada durante a viagem.

A pesquisa também mostra que 61% dos brasileiros preferem viajar em grupos pequenos, de três a cinco pessoas, o que facilita a gestão do grupo. Sobre os custos, 40% preferem dividir as despesas conforme elas acontecem, enquanto 30,4% definem os valores antes da viagem. O planejamento costuma ser feito com antecedência: 37,5% se preparam entre dois e quatro meses antes, e 28,1% entre cinco e seis meses.

Esses dados evidenciam que, apesar do afeto e da vontade de compartilhar experiências, viajar em grupo exige tolerância, empatia e flexibilidade. A Imaginadora, ao criar seu núcleo de pesquisa, busca oferecer inteligência de mercado para o setor turístico, ajudando empresas a entenderem melhor o comportamento do viajante brasileiro e a desenvolver estratégias mais eficazes.

Se você já enfrentou esses dilemas ou tem dicas para viagens em grupo, compartilhe nos comentários! Viajar acompanhado é uma arte que envolve muito mais do que escolher o destino — é sobre aprender a conviver e aproveitar cada momento juntos.

Fonte: Assessoria de imprensa Imaginadora.

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