Psicanalista lança livro inovador para orientar profissionais da saúde mental no início da análise

“Clínica e Supervisão” traz técnicas práticas para engajar pacientes desde as primeiras sessões

Com o aumento dos transtornos mentais no mundo, a psicanálise se reinventa para atender às demandas do século XXI. É nesse contexto que a psicanalista Fabiana Ratti lança seu novo livro “Clínica e Supervisão”, uma obra que promete ser um guia essencial para profissionais da saúde mental, especialmente psicólogos e psicanalistas, que buscam aprimorar o engajamento dos pacientes desde as primeiras sessões de análise.

O lançamento ocorreu no dia 29 de maio, no restaurante Delícias de Perdizes, em São Paulo, com a presença da autora e uma palestra que aprofundou os temas do livro. A obra, publicada pela editora Unbewusste, está disponível tanto em formato físico quanto digital, facilitando o acesso a estudantes e profissionais.

Com quase 30 anos de experiência clínica, Fabiana Ratti compartilha técnicas e estratégias para reduzir a evasão precoce dos pacientes, um desafio comum na prática psicanalítica. O livro aborda desde a redefinição do inconsciente na perspectiva lacaniana até a adaptação às transformações sociais e digitais que impactam os laços humanos hoje.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), uma em cada oito pessoas vive com algum transtorno mental, e no Brasil, 86% da população apresenta algum tipo de transtorno, com ansiedade afetando 9,3%. Diante desse cenário, Ratti destaca a importância do analista em criar um ambiente acolhedor e adaptado às necessidades individuais, utilizando conceitos fundamentais como a associação livre, a atenção flutuante e a interpretação dos sonhos e atos falhos, baseados nas teorias de Freud e Lacan.

Um dos pontos centrais do livro é a relação entre analista e paciente, explorando conceitos como o “Sujeito Suposto Saber” (SSS) e o “Sujeito Suposto Gozar” (SSG), que explicam a dinâmica da transferência e as formas de satisfação do paciente, inclusive diante das complexidades da modernidade. A obra também não deixa de lado as dificuldades clínicas, como a inibição melancólica e a síndrome do impostor, que podem levar à desistência do tratamento.

Fabiana Ratti reforça que a psicanálise deve acompanhar as mudanças sociais, valorizando a singularidade de cada sujeito e promovendo um diálogo profundo com o inconsciente reinventado. Assim, a prática psicanalítica continua sendo uma ferramenta valiosa para enfrentar os desafios da saúde mental contemporânea.

Para quem deseja se aprofundar, a autora oferece ainda formações, supervisões e aulas online, ampliando o acesso ao conhecimento psicanalítico.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa.

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