Parna Rappers: sonetos clássicos ganham ritmo e vida com beats de rap e IA
Projeto inovador une poesia parnasiana, inteligência artificial e rap para atrair novas gerações
O projeto Parna Rappers está revolucionando a forma como a poesia clássica é apreciada pelas novas gerações. Idealizado pelo publicitário carioca Gabriel Gil Carregal, a iniciativa combina sonetos parnasianos com batidas de rap e imagens criadas por inteligência artificial (IA), trazendo uma nova dimensão para versos centenários. Com dados da assessoria de imprensa, conheça essa proposta que une tradição e tecnologia para ampliar o alcance da literatura.
Gabriel explica que “a ideia era conectar os poemas antigos com a energia dos beats atuais”. O processo criativo começa pela produção musical, realizada na plataforma Suno, onde diferentes batidas são testadas até encontrar o ritmo ideal para cada poema. Em seguida, imagens dos poetas são recriadas como rappers modernos por meio de ferramentas como ImageFX, Runway e Flux Kontext. “Manter a consistência do personagem é um desafio. Cada cena de dez segundos pode exigir dezenas de tentativas até ficar perfeita”, revela o idealizador.
Desde abril, o Parna Rappers já lançou 20 clipes em formato vertical, que mesclam performance e poesia, exibindo os versos originais como letras de música. A escolha dos poemas segue critérios estratégicos: a métrica rígida dos parnasianos se encaixa naturalmente no ritmo do rap, e o fato de os autores estarem em domínio público facilita o uso sem questões de direitos autorais. Um dos desafios foi o poema “Alma Viúva”, de Luís Delfino, cuja voz gerada pela IA apresentava sotaque português, o que exigiu uma solução criativa para manter a autenticidade do texto.
O projeto tem planos de expandir seu acervo para 50 clipes, com lançamentos nas plataformas digitais Spotify, YouTube, Instagram e TikTok. Além disso, Gabriel prepara uma apresentação no evento HackTown, marcado para 2 de agosto. O público tem reagido positivamente, destacando o potencial didático e cultural da iniciativa. Gabriel ressalta que a IA é uma aliada da autoria criativa, “amplificando a literatura, não a substituindo”. Ele comenta que “o que antes exigia decifração agora convida à escuta”, mostrando como a tecnologia pode aproximar o público da poesia clássica.
Sobre o uso da IA, Gabriel destaca que o problema não está na ferramenta, mas na má fé de quem a utiliza: “O Parna Rappers usa IA como uma aliada, dando nova vida a poemas antigos. Pode ser que o projeto alcance alguém que se interesse por poemas antigos e com isso passe a produzir. Nesse caso, a IA teria estimulado a autoria criativa”. Ele também compara o impacto da IA à popularização do Instagram e dos vídeos nas redes sociais, que democratizaram a criação de conteúdo e abriram espaço para novas expressões artísticas.
Gabriel Gil Carregal é publicitário formado pela UFRJ, com mais de quinze anos de experiência e reconhecimentos nacionais e internacionais. Nos últimos anos, tem explorado as possibilidades da inteligência artificial para ampliar horizontes criativos, como demonstra o Parna Rappers, que une passado e presente em uma proposta única e acessível.
Para acompanhar o projeto, basta seguir as redes sociais e plataformas digitais do Parna Rappers, onde os clipes estão disponíveis para todos que desejam redescobrir a poesia com uma batida moderna e envolvente.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA