Por que sentimos mais fome no inverno? Entenda o que acontece com seu corpo

Com a chegada do inverno, é comum sentirmos uma vontade maior de comer alimentos mais calóricos e reconfortantes. Essa mudança no apetite não é apenas uma questão de hábito, mas envolve fatores fisiológicos e emocionais que influenciam nosso corpo e comportamento durante os dias mais frios. A nutricionista Nathalia Maria Ribeiro Rodrigues, especialista em nutrição funcional e esportiva, explica que o aumento do apetite no inverno está ligado a uma série de adaptações naturais do organismo.

Quando a temperatura ambiente cai, nosso corpo precisa gastar mais energia para manter a temperatura interna estável. Esse gasto calórico extra, ainda que leve, estimula o apetite para repor as calorias utilizadas. Além disso, o frio costuma vir acompanhado de dias mais cinzentos e com menor exposição solar, o que pode afetar o humor. “O desejo por comidas mais calóricas e ricas em carboidratos tem relação direta com o aumento da produção de serotonina, um neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar”, esclarece Nathalia. Assim, alimentos densos em energia são buscados como uma forma de conforto emocional.

Outro aspecto importante é a mudança na rotina durante o inverno. Com menos disposição para atividades ao ar livre e mais tempo em ambientes fechados, muitas pessoas reduzem o nível de atividade física, o que pode favorecer o ganho de peso. Por isso, é fundamental encontrar um equilíbrio entre o prazer de comer e a manutenção da saúde.

A boa notícia é que é possível aproveitar os sabores do inverno sem exageros. A nutricionista recomenda substituir carboidratos refinados por integrais, apostar em caldos ricos em legumes, incluir proteínas magras e usar especiarias como cúrcuma, gengibre e canela. Esses ingredientes trazem saciedade, aquecem o corpo e ainda fortalecem o sistema imunológico. Outro ponto essencial é manter a hidratação, mesmo que a sensação de sede diminua com o frio, pois a água é fundamental para o metabolismo e para evitar retenção de líquidos.

Nathalia reforça que o inverno não deve ser encarado como um vilão da alimentação, mas sim como uma oportunidade para repensar escolhas e praticar o autocuidado. “O importante é manter o equilíbrio: ouvir os sinais do corpo, buscar conforto sem culpa e entender que comer bem também é uma forma de autocuidado”, conclui a especialista.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa, trazendo dicas valiosas para você aproveitar o inverno com saúde e prazer à mesa.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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