Boreout: O Mal Silencioso que Ameaça a Saúde Mental no Trabalho em 2025

Nos últimos anos, o burnout dominou as conversas sobre saúde mental no ambiente profissional. Porém, em 2025, um novo fenômeno vem ganhando atenção: o boreout. Diferente do burnout, que surge do excesso de trabalho e estresse, o boreout é causado pela falta de estímulos, tédio e subutilização das habilidades no trabalho.

Segundo dados recentes da assessoria de imprensa da Rta Comunicação, 41% dos profissionais brasileiros relatam sentir tédio frequente no trabalho (Instituto Gallup, 2025), e 1 em cada 3 funcionários afirma que suas habilidades estão sendo subaproveitadas (LinkedIn, 2025). Além disso, 57% das demissões voluntárias estão relacionadas à ausência de desafios, não à sobrecarga (Harvard Business Review, 2025).

O boreout se manifesta por sintomas emocionais como desmotivação, sensação de inutilidade e falta de engajamento, além de sinais físicos como fadiga constante, dores de cabeça e problemas gastrointestinais ligados ao estresse. “Enquanto o burnout grita, o boreout sussurra”, destaca Madalena Feliciano, especialista em desenvolvimento humano e CEO de três empresas.

Mas por que o boreout acontece? Muitas empresas priorizam metas operacionais em detrimento do propósito e do crescimento dos colaboradores. Dados da McKinsey (2025) revelam que 68% dos profissionais não sentem alinhamento entre suas tarefas diárias e suas verdadeiras habilidades. A cultura do “presenteísmo” e a falta de autonomia também contribuem para esse cenário, com 73% dos profissionais afirmando não ter liberdade para propor mudanças (TINYpulse, 2025).

Como identificar o boreout? Fique atento a sinais como tédio constante, procrastinação, queda inexplicada na produtividade, além de cansaço e sintomas físicos relacionados ao estresse. Reconhecer esses sinais precocemente é fundamental para evitar que o problema evolua para quadros mais graves, como ansiedade e depressão.

Para superar o boreout, profissionais podem buscar novos desafios, conversar abertamente com gestores sobre suas capacidades e, se necessário, considerar uma mudança de carreira. Já as empresas devem investir em rotatividade de funções, programas de desenvolvimento e uma cultura de feedback que valorize o potencial dos colaboradores.

O boreout é uma ameaça invisível, mas não inevitável. Se você se identifica com esses sintomas, é hora de agir e reivindicar um trabalho que faça sentido para você. Afinal, o trabalho deve ser um espaço de crescimento e realização, não de estagnação.

Este conteúdo foi produzido com dados atualizados da assessoria de imprensa Rta Comunicação. Compartilhe sua experiência nos comentários e ajude a ampliar a conscientização sobre o boreout!

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