Literatura erótica decolonial: Monique dos Anjos celebra o prazer feminino negro na Flip 2025

Com dados da assessoria de imprensa, apresentamos a estreia literária de Monique dos Anjos, jornalista, escritora e consultora em diversidade, que lança seu livro “Nós entre três” na 23ª Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), no dia 2 de agosto, às 18h, na Casa Poéticas Negras. A obra, publicada pela Editora Telha, reúne catorze contos que exploram o prazer feminino negro a partir de uma perspectiva erótica decolonial, centrada no gozo, no corpo e na subjetividade.

“Nós entre três” propõe uma literatura que foge da romantização e do moralismo, colocando o desejo como um direito legítimo e o corpo como um território de subversão, fricção e memória. A autora afirma: “Quero que mulheres saibam que o acesso ao prazer — e, sobretudo, ao gozo — é um direito que nos foi negado”. Em sua narrativa, Monique busca escrever sobre as experiências reais das mulheres negras, incluindo aspectos como cheiro, suor e o que acontece após a primeira transa, rompendo com a lógica eurocentrada do casal perfeito.

O livro conta com prefácio de Caroline Amanda, cientista social e psicanalista, fundadora da Yoni das Pretas, e comentários de contracapa de Mayumi Sato, pesquisadora de sexualidade e líder da maior rede social de sexo do Brasil. Na mesa “Ocupação vulva negra”, que também contará com as autoras Yasmin Morais e Odalita Alves, Monique dos Anjos dialogará sobre a importância de reconhecer o corpo feminino negro como espaço de liberdade e resistência.

A linguagem do livro é sensível e direta, retratando personagens complexas — mulheres negras, retintas, mães, maduras, inseguras e vaidosas — que vivem o sexo de forma suada, ambígua, engraçada ou brutal, sempre em seus próprios termos. A obra provoca reflexões sobre as estruturas do desejo e acolhe a diversidade das experiências femininas, desafiando estigmas e preconceitos.

Monique dos Anjos é mestre em Divulgação Científica e Cultural pela Unicamp, nascida na periferia de São Paulo e atualmente residente no interior paulista. Com vivências internacionais e atuação em consultoria de diversidade, ela também realiza palestras e oficinas de educação antirracista, contribuindo para ampliar o debate sobre raça, gênero e sexualidade.

Este lançamento representa um marco na literatura erótica brasileira, especialmente por sua abordagem decolonial e inclusiva, que celebra o prazer das mulheres negras como um ato político e libertador. A Flip 2025 será palco para essa importante conversa, que une literatura, ativismo e empoderamento feminino.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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