Portabilidade do Empréstimo Consignado: Quando Realmente Vale a Pena?
Entenda como transferir sua dívida para outra instituição pode aliviar seu orçamento e quais cuidados tomar antes de decidir
Com o aumento da busca por crédito e a pressão crescente sobre o orçamento das famílias brasileiras, alternativas para aliviar o peso das dívidas ganham destaque. Uma dessas opções é a portabilidade da dívida do empréstimo consignado, que permite transferir o saldo devedor para outra instituição financeira que ofereça melhores condições. Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa da Recovery, empresa especialista em recuperação de crédito.
O empréstimo consignado é uma modalidade de crédito com juros mais baixos, pois as parcelas são descontadas diretamente da folha de pagamento ou do benefício do INSS, o que reduz o risco de inadimplência para os bancos. Por isso, as instituições financeiras conseguem oferecer taxas de juros mais atrativas. Tradicionalmente, esse tipo de crédito é utilizado por aposentados, pensionistas e servidores públicos, mas com o lançamento do programa Crédito do Trabalhador em março de 2025, trabalhadores formais com carteira assinada também passaram a ter acesso a essa modalidade.
A portabilidade da dívida do consignado consiste em transferir o saldo devedor de uma instituição para outra que ofereça condições mais vantajosas, como juros menores ou prazos mais longos. A nova instituição quita a dívida junto ao credor original e passa a cobrar o saldo restante do cliente. Essa operação pode ajudar a reduzir o valor das parcelas mensais ou o custo total do empréstimo, facilitando a organização financeira.
Mas afinal, quando vale a pena realizar a portabilidade? Essa opção é indicada para quem já possui um empréstimo consignado ativo e deseja melhorar as condições do contrato. A competição entre bancos pode resultar em taxas mais baixas e prazos estendidos, o que reduz o impacto no orçamento mensal. Além disso, a portabilidade pode liberar parte da margem consignável, possibilitando novos empréstimos sem comprometer ainda mais a renda disponível.
O processo para solicitar a portabilidade é simples e pode ser feito digitalmente. O consumidor deve pesquisar instituições que oferecem essa operação, apresentar seus dados pessoais e informações sobre o empréstimo atual. Após análise de crédito, se aprovada, a nova instituição quita a dívida anterior e assume a cobrança das parcelas sob as novas condições.
Entretanto, é fundamental ter cautela antes de optar pela portabilidade. É essencial comparar as condições do novo contrato com as do empréstimo original para garantir que a troca seja vantajosa. Verifique também possíveis custos adicionais, como tarifas ou seguros embutidos. Outro ponto importante é escolher instituições financeiras confiáveis, com boa reputação e avaliações positivas em órgãos de defesa do consumidor.
Por fim, avalie se as novas parcelas cabem no seu orçamento e se a operação está alinhada com seus objetivos financeiros de longo prazo. Assim, a portabilidade pode ser uma ferramenta eficaz para reorganizar suas finanças e aliviar o peso das dívidas consignadas.
Para mais informações, consulte a Recovery, empresa do Grupo Itaú especializada em recuperação de crédito, que administra uma carteira de mais de R$ 132 bilhões em créditos inadimplidos no Brasil.