Dia do Hambúrguer: Entenda os impactos do consumo e as diferenças entre artesanal, caseiro e fast food
No Dia Mundial do Hambúrguer, especialista esclarece como escolher versões mais saudáveis e evitar riscos à saúde
No Dia Mundial do Hambúrguer, celebrado em 28 de maio, o debate vai além do sabor e da praticidade: a preocupação com a saúde ganha destaque. Hambúrgueres são alimentos muito populares no Brasil e no mundo, mas será que comer hambúrguer faz mal? Para responder a essa pergunta, o nutrólogo Dr. Daniel Magnoni, da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, esclarece as diferenças entre as versões artesanal, caseira e fast food, e os impactos do consumo frequente no organismo.
Segundo dados da assessoria de imprensa da Rede São Camilo, o mercado global de hambúrgueres movimentou cerca de US$ 647,4 bilhões em 2024, com previsão de crescimento para US$ 809,25 bilhões até 2033, impulsionado pela demanda por refeições rápidas e convenientes. Porém, o especialista alerta que o problema não está no hambúrguer em si, mas na frequência e na qualidade dos ingredientes utilizados.
O hambúrguer de fast food geralmente é feito com carnes processadas, pão ultra refinado e molhos industrializados, o que aumenta o teor de sódio, gorduras saturadas e calorias. Já o artesanal, apesar de ter uma pegada mais gourmet, com cortes selecionados e vegetais frescos, pode ser bastante calórico, principalmente quando leva queijos gordurosos, múltiplas carnes e molhos pesados. Por isso, mesmo o artesanal deve ser consumido com moderação.
A versão caseira é apontada como a mais saudável, pois permite o controle total dos ingredientes e do preparo. Utilizar carne magra, pão integral, saladas frescas e evitar molhos industrializados são estratégias que equilibram sabor e nutrientes, reduzindo riscos à saúde. “A principal vantagem do hambúrguer caseiro é o controle sobre o que se come”, destaca o Dr. Magnoni.
Quanto ao consumo diário, o nutrólogo alerta que ingerir hambúrgueres todos os dias, especialmente os de fast food, pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares, hipertensão, obesidade, aumento do colesterol e resistência à insulina. O excesso de gordura saturada e sódio compromete a saúde vascular e metabólica, além de substituir refeições mais nutritivas.
Para quem não abre mão do hambúrguer, a recomendação é equilíbrio: evitar o consumo mais de uma vez por semana, preferir preparações caseiras com ingredientes naturais e manter uma dieta rica em legumes, verduras e frutas. Assim, é possível desfrutar do sabor sem abrir mão do bem-estar.
Este conteúdo foi elaborado com informações da assessoria de imprensa da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, referência em saúde e qualidade de vida.