Biópsia embrionária: como a análise genética pode aumentar o sucesso da FIV após os 37 anos

Entenda como o Diagnóstico Genético Pré-Implantacional ajuda a identificar embriões saudáveis e reduz riscos em tratamentos de fertilização in vitro

A fertilização in vitro (FIV) é uma esperança para muitos casais que enfrentam dificuldades para engravidar, especialmente mulheres com idade acima dos 37 anos. Um avanço importante nesse campo é a biópsia embrionária, também conhecida como Diagnóstico Genético Pré-Implantacional (PGD), que tem mostrado aumentar as chances de sucesso da FIV ao permitir a análise genética dos embriões antes da implantação no útero.

De acordo com dados da assessoria de imprensa da Huntington Medicina Reprodutiva, a biópsia é realizada entre o quinto e o sétimo dia do desenvolvimento embrionário, no estágio chamado blastocisto. Nesse momento, uma pequena amostra de células que futuramente formariam a placenta é retirada para análise genética. O objetivo é identificar alterações cromossômicas, como a síndrome de Down, e outras doenças hereditárias que poderiam comprometer a gestação ou a saúde do bebê.

“A triagem genética possibilita a seleção de embriões com maior viabilidade e menor risco de doenças, aumentando significativamente as chances de uma gravidez bem-sucedida”, explica Mariana Nicolielo, coordenadora de embriologia da unidade Ibirapuera da Huntington.

Porém, a biópsia embrionária não é indicada para todos os casos de FIV. Conforme a médica Michele Panzan, coordenadora da unidade de Campinas, o exame é recomendado principalmente para: mulheres com 37 anos ou mais, casais com histórico de doenças genéticas, aqueles que já tiveram abortos espontâneos recorrentes, falhas de implantação em ciclos anteriores e casos de fator masculino severo que afetam a qualidade dos embriões.

Além de aumentar as chances de sucesso, a análise genética evita transferências de embriões com alterações, reduzindo o desgaste emocional e físico dos pacientes durante o tratamento.

Apesar de envolver a retirada de células do embrião, o procedimento é considerado seguro e está alinhado às diretrizes do Conselho Federal de Medicina (CFM) para reprodução assistida. “As células retiradas não darão origem ao bebê, mas à placenta, o que minimiza os riscos para o desenvolvimento embrionário”, esclarece Nicolielo.

A medicina reprodutiva segue avançando, e pesquisas indicam que no futuro será possível realizar avaliações genéticas sem a necessidade de biópsia, por meio da análise do meio de cultura dos embriões.

A Huntington Medicina Reprodutiva, com quase 30 anos de experiência, é referência nacional em tratamentos de fertilidade, oferecendo tecnologias avançadas e atendimento especializado para casais que buscam realizar o sonho da maternidade e paternidade.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa da Huntington Medicina Reprodutiva, visando informar e esclarecer sobre as possibilidades e benefícios da biópsia embrionária na fertilização in vitro.

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