Como sair da poupança e investir no Tesouro Direto: guia para iniciantes
Descubra como dar o primeiro passo rumo a investimentos mais rentáveis e seguros, com dicas práticas para quem está começando
Se você é daquelas que ainda mantém seu dinheiro na poupança, mas quer começar a investir de forma mais inteligente e segura, este post é para você. Com base em informações da assessoria de imprensa e no conhecimento do educador financeiro João Victorino, vamos mostrar como migrar da poupança para o Tesouro Direto, mesmo sendo investidor iniciante.
A poupança é, sem dúvida, o investimento mais tradicional do Brasil. Sua simplicidade, liquidez diária e isenção de imposto fazem dela uma porta de entrada natural para quem ainda não conhece o universo dos investimentos. Além disso, é uma boa opção para reserva de emergência, pois prioriza a segurança e a disponibilidade do dinheiro.
No entanto, para quem deseja aumentar a rentabilidade sem abrir mão da segurança, o Tesouro Direto surge como uma alternativa mais vantajosa. Ele é um programa do governo federal que permite a compra de títulos públicos, com diferentes tipos de rentabilidade e prazos, acessível a qualquer pessoa, inclusive iniciantes.
A principal diferença entre a poupança e o Tesouro Direto está na forma como os rendimentos são calculados. Enquanto a poupança tem rendimento fixo e limitado, o Tesouro Direto oferece títulos que se valorizam diariamente, com opções que acompanham a taxa Selic, a inflação ou são prefixados. Por exemplo, o Tesouro Selic funciona de maneira semelhante à poupança, mas tende a render mais e pode ser resgatado rapidamente, sem risco de perdas.
Para quem está começando, a dica é investir primeiro no Tesouro Selic, que tem liquidez quase imediata (resgate em até um dia útil) e baixa volatilidade. Já os títulos prefixados e atrelados à inflação são indicados para quem tem objetivos de médio a longo prazo, pois podem apresentar oscilações no curto prazo, mas garantem ganhos reais ao final do prazo.
Outro ponto importante é escolher uma corretora que não cobre taxa para investir no Tesouro Direto. Assim, você garante que toda a rentabilidade fique para você. Para driblar o medo e a falta de conhecimento, comece investindo valores pequenos e acompanhe a evolução do seu dinheiro. Essa experiência prática ajuda a entender melhor o funcionamento dos títulos e a ganhar confiança.
Vale lembrar que o Tesouro Direto é uma excelente base para a construção de patrimônio, mas não é o único caminho para enriquecer. O segredo está em organizar o orçamento, poupar regularmente e aproveitar o poder dos juros compostos ao longo do tempo.
Por fim, para quem pensa no longo prazo, títulos como o Tesouro IPCA+ protegem contra a inflação e garantem ganho real, enquanto o Tesouro Renda+ é ideal para quem planeja uma aposentadoria estruturada, com pagamentos previsíveis por até 20 anos.
Migrar da poupança para o Tesouro Direto é um passo natural para quem quer mais retorno sem abrir mão da segurança. Com informação, disciplina e paciência, você pode transformar seu dinheiro em um patrimônio sólido e conquistar seus objetivos financeiros.
*Conteúdo baseado em informações da assessoria de imprensa e no artigo do educador financeiro João Victorino.