A Recidiva do Câncer de Mama: Entenda os Riscos e a Importância do Acompanhamento Contínuo

Conhecer os fatores que aumentam a chance de retorno da doença é essencial para uma prevenção eficaz e um cuidado integral

O câncer de mama é uma das doenças que mais desafiam a medicina, não apenas pelo seu impacto inicial, mas também pelo risco de recidiva, ou seja, o retorno da doença após o tratamento. Apesar dos avanços significativos no diagnóstico e nas terapias, a possibilidade de o câncer voltar ainda é um tema que merece maior atenção e conscientização. Este conteúdo foi elaborado com base em informações recentes divulgadas pela assessoria de imprensa da Novartis e conta com a participação da oncologista clínica Dra. Maria Cristina Figueroa.

A recidiva do câncer de mama pode ocorrer meses ou até anos depois do tratamento inicial, manifestando-se localmente na mesma mama ou em outras regiões do corpo, como pulmões, ossos e fígado. Esse retorno não afeta apenas a saúde física, mas também o bem-estar emocional das pacientes, que muitas vezes convivem com o medo constante da doença reaparecer.

Segundo a Dra. Maria Cristina Figueroa, o acompanhamento contínuo e multidisciplinar é fundamental para garantir que cada paciente receba orientações personalizadas sobre seus riscos e as melhores estratégias para prevenção. “A informação é uma aliada poderosa para pacientes e profissionais de saúde”, destaca a especialista, reforçando a importância do diálogo aberto e frequente durante toda a jornada de cuidado.

Os fatores que influenciam o risco de recidiva são variados e dependem tanto das características da paciente quanto do tumor. Entre eles estão a idade, o estilo de vida, o estágio em que o câncer foi diagnosticado, o tipo celular, a velocidade de crescimento do tumor e a presença de marcadores específicos identificados por exames como a imuno-histoquímica. Além disso, a resposta do organismo ao tratamento e a remoção completa do tumor são aspectos decisivos para definir o prognóstico e as medidas preventivas.

No Brasil, o câncer de mama é o tipo que mais acomete mulheres, representando 24,5% dos casos de câncer feminino e sendo a principal causa de mortalidade por câncer, com 15,5% dos óbitos. Estima-se que até 2025 surjam cerca de 74 mil novos casos por ano, o que reforça a necessidade de ampliar o conhecimento sobre a doença e suas possíveis recorrências.

Por fim, é importante destacar que o cuidado com a saúde emocional das pacientes é tão essencial quanto o tratamento clínico. O medo da recidiva pode impactar negativamente a qualidade de vida, e o suporte psicológico aliado ao acompanhamento médico contribui para uma recuperação mais equilibrada e segura.

Em resumo, a volta do câncer de mama é um risco que não pode ser ignorado. A conscientização sobre os fatores de risco, a importância do monitoramento constante e o acesso a uma equipe multidisciplinar são pilares para um cuidado mais completo e eficaz. Manter-se informada e em contato próximo com os profissionais de saúde é o melhor caminho para enfrentar essa jornada com mais segurança e esperança.

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