Dia Mundial de Combate ao Câncer de Pulmão: Entenda causas, sintomas e tratamentos atuais

Especialista destaca a importância do diagnóstico precoce e avanços como a imunoterapia para salvar vidas

No Dia Mundial de Combate ao Câncer de Pulmão, celebrado em 1º de agosto, a oncologista Mariana Laloni, Diretora Médica Técnica da Oncoclínicas&Co, reforça a urgência de atenção aos sinais da doença e à prevenção, especialmente entre fumantes, que têm até 20 vezes mais risco de desenvolver tumores pulmonares.

O tabagismo é responsável por cerca de 90% dos casos de câncer de pulmão no mundo, ampliando significativamente o risco da doença. No Brasil, estima-se que aproximadamente 32.300 novos casos sejam diagnosticados anualmente entre 2023 e 2025, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Apesar do conhecimento sobre esses números, o câncer de pulmão ainda é a principal causa de morte por câncer globalmente, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Mariana Laloni explica que os sintomas mais comuns estão relacionados ao aparelho respiratório, como tosse persistente, falta de ar e dor no peito. Outros sinais menos específicos, como perda de peso e fraqueza, também podem aparecer. Em cerca de 15% dos casos, o diagnóstico é feito de forma incidental, durante exames realizados por outros motivos. Por isso, a atenção aos primeiros sintomas é fundamental para o diagnóstico precoce, que aumenta as chances de sucesso no tratamento.

Existem dois tipos principais de câncer de pulmão: o carcinoma de pequenas células e o de não pequenas células. Este último representa 85% dos casos e inclui subtipos como carcinoma epidermóide, adenocarcinoma e carcinoma de grandes células. O adenocarcinoma é o tipo mais comum, atingindo cerca de 40% dos pacientes.

No campo do tratamento, a oncologista destaca os avanços significativos, especialmente com a imunoterapia. Essa terapia biológica atua estimulando o sistema imunológico a reconhecer e combater as células cancerígenas, que costumam “se disfarçar” para evitar a destruição pelo organismo. “A imunoterapia ajuda os ‘soldados’ de defesa do organismo a agir com mais recursos contra o câncer, produzindo um super estímulo para facilitar a identificação das células tumorais”, explica Mariana Laloni.

Além da imunoterapia, o tratamento pode combinar quimioterapia, radioterapia e cirurgia, dependendo do estágio, tipo e localização do tumor, bem como do estado geral do paciente. A radioterapia também é usada para aliviar sintomas como dor e falta de ar.

O tabagismo permanece como o maior fator de risco para o câncer de pulmão e outras doenças graves, como doenças cardíacas, AVC e complicações da covid-19. Apesar do Brasil ser referência no combate ao cigarro, com cerca de 10% da população adulta fumante, o crescimento do uso de cigarros eletrônicos entre jovens é um novo desafio. “Estamos vendo uma geração que tinha largado o cigarro voltar para versões mais modernas do mesmo mal”, alerta a especialista.

Para incentivar a cessação do tabagismo, a Oncoclínicas&Co lançou a campanha “Cuidar sem Limites”, que promove um programa de acompanhamento de 21 dias para quem deseja abandonar o vício, destacando os benefícios de parar de fumar, que começam a aparecer já nas primeiras horas e se intensificam ao longo dos anos, reduzindo riscos de câncer e melhorando a qualidade de vida.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa da Oncoclínicas&Co, reforçando a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e dos avanços no tratamento do câncer de pulmão para salvar vidas.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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