Gestão de saúde corporativa: como a corregulação de senhas médicas ajuda a conter custos e melhorar o cuidado
Com a inflação médica acima de 20% ao ano, empresas apostam em auditorias clínicas para reduzir gastos e garantir segurança aos colaboradores
Com o aumento constante dos gastos médicos, a gestão de saúde no setor corporativo tem se tornado uma prioridade para empresas que buscam equilibrar orçamento e qualidade assistencial. Dados recentes da assessoria de imprensa da Alper Seguros, uma das principais corretoras do Brasil, mostram que programas de auditoria médica, como a corregulação de senhas, têm sido fundamentais para controlar custos e aprimorar o cuidado aos colaboradores.
A inflação médica, medida pela Variação do Custo Médico-Hospitalar (VCMH), tem superado a inflação oficial do país há anos. Em 2023, o índice chegou a 21,7%, enquanto o IPCA fechou em 4,62%. Esse descompasso é impulsionado por fatores como o envelhecimento da população, a complexidade crescente dos procedimentos e a judicialização da saúde. Diante desse cenário, a pressão sobre os planos de saúde empresariais aumenta, especialmente em relação às internações hospitalares, que representam uma parcela significativa dos custos assistenciais.
Para enfrentar esse desafio, a Alper Seguros implementou um programa de corregulação de senhas médicas que consiste na análise clínica em tempo real dos pedidos de internação e cirurgias. Essa revisão é feita por equipes técnicas que utilizam protocolos baseados em evidências para avaliar a real necessidade dos procedimentos solicitados. Segundo André de Barros Martins, vice-presidente sênior de Benefícios da Alper, a iniciativa já gerou uma economia de R$ 19 milhões em menos de um ano e reduziu em até 30% o custo médio por internação.
Além da contenção de despesas, a estratégia visa tornar a jornada de saúde mais segura para os colaboradores e sustentável para as empresas. O programa revisa casos de alto custo, como implantes cocleares e próteses faciais, e internações em UTIs sem justificativa clínica comprovada. Segundo o Dr. Felipe Toledo, superintendente de Gestão de Saúde e Riscos da Alper, o trabalho estreita o relacionamento entre empresas, hospitais e operadoras, diminuindo riscos de reclamações junto à ANS e processos judiciais.
A judicialização da saúde é um problema crescente: até novembro de 2024, mais de 330 mil processos relacionados à saúde suplementar tramitavam no país, conforme dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A corregulação de senhas atua como um suporte eficiente para reduzir esse número, ao garantir decisões técnicas fundamentadas e comunicação clara entre as partes envolvidas.
Com o uso de sistemas de inteligência artificial e business intelligence, o programa da Alper cruza dados clínicos com indicadores hospitalares, como tempo médio de permanência, taxa de reinternação e uso de UTI, promovendo uma coordenação do cuidado que alia humanização, qualidade operacional e eficiência econômica.
Para as áreas de Recursos Humanos, essa gestão representa um suporte técnico importante para reduzir ruídos na comunicação, agilizar decisões e orientar colaboradores sobre as melhores práticas em saúde. Assim, as empresas conseguem manter a qualidade assistencial sem comprometer o orçamento, contribuindo também para a redução da inflação médica no país.
Para saber mais sobre as soluções da Alper Seguros, acesse www.alperseguros.com.br.