Câncer de cabeça e pescoço e HPV: entenda riscos e como se proteger
Saiba como o HPV está ligado a tumores na cabeça e pescoço e descubra formas eficazes de prevenção e diagnóstico precoce
Com a previsão de mais de 39 mil novos casos de cânceres de cabeça e pescoço (CCP) no Brasil em 2025, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o tema ganha destaque pela crescente associação desses tumores ao Papilomavírus Humano (HPV). Tradicionalmente, o tabagismo e o consumo de álcool são os principais fatores de risco para esses cânceres, responsáveis por cerca de 75% dos casos. No entanto, o HPV já está relacionado a aproximadamente 25% dos casos, segundo a ginecologista Dra. Adriana Bittencourt Campaner, especialista da Dasa em São Paulo.
Os cânceres de cabeça e pescoço atingem áreas como boca, garganta, laringe e hipofaringe. A infecção pelo HPV, embora antes associada principalmente a doenças ginecológicas, como o câncer de colo do útero, tem se mostrado um fator importante também nesses tumores. Pacientes com tumores HPV-positivos costumam apresentar uma massa no pescoço e, apesar de terem doença nodal mais avançada, respondem melhor ao tratamento e apresentam prognóstico mais favorável em comparação aos casos HPV-negativos, que geralmente manifestam mais dor e invasão muscular.
O diagnóstico envolve exames clínicos, biópsias e técnicas de imagem como tomografia e ressonância magnética. O tratamento varia conforme o estágio do tumor, podendo incluir cirurgia, radioterapia e quimiorradioterapia. Uma inovação importante no acompanhamento desses pacientes é a biópsia líquida, que detecta fragmentos de DNA tumoral no sangue, permitindo monitorar recidivas, identificar resistência a medicamentos e direcionar terapias-alvo. Essa técnica é menos invasiva e oferece resultados mais rápidos, especialmente útil em casos avançados.
A prevenção é fundamental. A Dra. Adriana Campaner destaca a importância da vacinação contra o HPV, disponível no Brasil com a Gardasil-4, que protege contra os tipos 6, 11, 16 e 18 do vírus. A vacina apresenta eficácia entre 88% e 93,3% na prevenção dos cânceres de cabeça e pescoço relacionados ao HPV. Além disso, hábitos saudáveis, como evitar tabaco e álcool, manter uma alimentação equilibrada, cuidar da higiene bucal e realizar acompanhamento médico regular, são essenciais para reduzir os riscos.
Rosana Richtmann, consultora em vacinas da Dasa, reforça: “A vacina contra o HPV é essencial não apenas para a prevenção de cânceres ginecológicos, como o de colo do útero, mas também para reduzir significativamente o risco de cânceres de cabeça e pescoço, que têm associação direta com o vírus.” A conscientização e a adoção dessas medidas podem salvar vidas e melhorar a qualidade de vida das mulheres.
Este conteúdo foi elaborado com base em informações fornecidas pela assessoria de imprensa da Dasa, trazendo dados atualizados e orientações importantes para a saúde feminina.
Fonte: https://dasaeducaeventos.com.br/biblioteca-cientifica/artigos/canceres-de-cabeca-e-pescoco-associados-ao-papilomavirus-humano-onde-estamos

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA