Pesca esportiva: o motor do turismo e da indústria náutica que pode transformar o Brasil
Com potencial para crescer bilhões, o Brasil se destaca no cenário global da pesca esportiva, impulsionando economia, turismo e inovação em embarcações premium
A pesca esportiva tem ganhado cada vez mais relevância no cenário mundial, movimentando turismo, economia e indústria náutica. Segundo dados recentes da assessoria de imprensa da Fishing Raptor, fabricante brasileira especializada em lanchas premium para pesca esportiva, o Brasil desponta como um mercado promissor, com potencial para se tornar uma referência global na modalidade.
Globalmente, a pesca esportiva é um setor robusto. Nos Estados Unidos, por exemplo, movimenta mais de US$ 230 bilhões anualmente, gerando mais de um milhão de empregos. No Brasil, apesar de ainda estar em fase de desenvolvimento, a atividade já movimenta cerca de R$ 1 bilhão, com destaque para regiões como o Centro-Oeste, Amazônia, Pantanal e o interior de estados como São Paulo e Minas Gerais.
O Mato Grosso é um exemplo claro desse crescimento: a pesca esportiva movimenta cerca de R$ 500 milhões por ano e tem projeção de alcançar R$ 2 bilhões nos próximos cinco anos, conforme dados da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec-MT). Goiás também apresenta números expressivos, com R$ 7,3 milhões gerados apenas em torneios apoiados em 2024, atraindo milhares de turistas.
Esse crescimento impulsiona a demanda por embarcações sofisticadas, que aliem desempenho, conforto e segurança. A Fishing Raptor, única fabricante nacional focada em lanchas premium para pesca esportiva, destaca que grande parte dos seus clientes está no agronegócio e no interior do país, regiões com forte tradição na prática. Seus barcos, que vão de 26 a 51 pés, são reconhecidos pela qualidade, design e tecnologia, sendo exportados para países como Estados Unidos e Austrália.
Além da indústria náutica, o Brasil investe em infraestrutura para apoiar o turismo náutico. São Paulo, por exemplo, planeja aplicar R$ 50 milhões até 2033 para a implantação de estruturas náuticas que devem elevar a economia do setor de R$ 6,3 bilhões para R$ 21 bilhões. No Paraná, investimentos de R$ 250 milhões visam ampliar o acesso às vias navegáveis, com rampas, píeres e estradas.
A diversidade natural do Brasil é um grande diferencial. Com 8,5 mil km de litoral e 42 mil km de vias navegáveis interiores, o país oferece ambientes ideais para a pesca esportiva, desde rios amazônicos até lagos e represas. Destinos como Rio Negro, Rio Madeira, Pantanal, Rio Araguaia e Lago Paranoá atraem turistas e fomentam a economia local, gerando emprego e renda.
Para Fernando Assinato, CEO da Fishing Raptor, o Brasil tem todas as condições para se consolidar como um dos principais destinos mundiais do turismo náutico esportivo. Ele ressalta a importância do incentivo contínuo do governo e da iniciativa privada para ampliar a infraestrutura e manter o crescimento do setor, evitando a exportação de embarcações e talentos para mercados mais maduros.
Assim, a pesca esportiva no Brasil não é apenas um hobby ou esporte, mas um importante vetor de desenvolvimento econômico, inovação e turismo sustentável, com potencial para transformar regiões inteiras e colocar o país em destaque no cenário internacional.
Mais informações sobre o setor e a Fishing Raptor podem ser encontradas no site oficial da fabricante: www.fishing.com.br.