Aumento de Síndrome Respiratória no Brasil: Otorrinolaringologista Alerta para Cuidados Essenciais

O Brasil enfrenta um aumento significativo nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), situação que tem gerado alerta nas autoridades de saúde e pressionado hospitais públicos e unidades de pronto atendimento em diversas regiões do país. Segundo dados da assessoria de imprensa da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF), esse crescimento está associado à chegada do inverno, com temperaturas mais baixas e clima seco, que favorecem a propagação de vírus respiratórios como Influenza, Vírus Sincicial Respiratório (VSR) e SARS-CoV-2.

O otorrinolaringologista Dr. Fernando Balsalobre, membro da ABORL-CCF, explica que as condições climáticas atuais tornam as vias aéreas mais vulneráveis: “O ar frio e seco compromete a barreira natural de defesa do nariz e da garganta, facilitando a entrada de vírus e aumentando o risco de infecções respiratórias que podem evoluir para quadros graves.” A maior permanência em ambientes fechados também contribui para a disseminação dos agentes infecciosos.

Diante desse cenário, algumas capitais brasileiras já ampliaram o atendimento nas unidades de saúde e reativaram planos de contingência para garantir suporte à população, principalmente para grupos de risco como crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. O especialista reforça a importância do acesso rápido ao atendimento médico para evitar complicações.

Para ajudar na prevenção e no cuidado com a saúde respiratória, o Dr. Fernando destaca algumas orientações fundamentais:
1. Higiene respiratória: lavar as mãos com frequência, evitar tocar o rosto e usar lenços descartáveis ao tossir ou espirrar.
2. Fortalecimento da imunidade: manter uma alimentação equilibrada, hidratação adequada e controlar o estresse com atividades relaxantes.
3. Vacinação em dia: especialmente contra a gripe e a COVID-19, além de evitar aglomerações e usar máscara em locais fechados durante surtos.
4. Cuidados com as vias respiratórias: usar umidificadores em ambientes secos, evitar o tabagismo e realizar gargarejos com água morna e sal para aliviar irritações.
5. Atenção aos sintomas: procurar atendimento médico diante de tosse persistente, febre alta, dor de garganta ou dificuldade para respirar.
6. Proteção de grupos vulneráveis: monitorar crianças, idosos e pessoas com comorbidades, consultando o médico sobre imunizações adicionais.
7. Seguir orientações médicas: evitar automedicação e manter acompanhamento regular em casos de doenças respiratórias crônicas.

A ABORL-CCF, com mais de 70 anos de atuação, reforça seu compromisso com a promoção da saúde otorrinolaringológica e a defesa dos profissionais da área, atuando para garantir atendimento qualificado à população.

Neste momento crítico, a conscientização e os cuidados preventivos são essenciais para reduzir o impacto da síndrome respiratória no Brasil. Fique atento aos sinais do seu corpo e cuide da sua saúde respiratória com responsabilidade.

*Conteúdo produzido com base em informações da assessoria de imprensa da ABORL-CCF.*

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