Cuidadores escolares transformam a inclusão de alunos com deficiências em São Paulo

Profissionais de apoio escolar são essenciais para o desenvolvimento e autonomia de estudantes com autismo

Em julho, mês simbólico para a inclusão no Brasil, celebramos os 10 anos da Lei Brasileira de Inclusão e os 35 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Neste contexto, destaca-se o papel fundamental dos cuidadores escolares na promoção da educação inclusiva, especialmente em São Paulo, onde profissionais como Cláudia de Araújo dos Santos têm feito a diferença na vida de alunos com deficiências.

Cláudia, que trocou a rotina de faxinas pela missão de cuidar, atua há três anos como cuidadora escolar na Conviva Serviços, instituição especializada em apoio a estudantes com deficiência. Ela é a ponte entre Lucas Gabriel, um garoto autista de 13 anos, e o mundo ao seu redor. Antes considerado quase não verbal e com presença instável na escola, Lucas passou a se comunicar e interagir graças à persistência e ao método criado por Cláudia, que utilizou o celular para incentivar o menino a escrever mensagens e expressar seus sentimentos.

A mãe de Lucas, Silvana de Moraes, relata a transformação do filho: “Agora eu consigo deixá-lo na escola e trabalhar em paz. Ele mudou demais depois do atendimento da Claudia! Tá mais calmo, fala mais e até ganhou mais autonomia. Antes, pedia tudo na mão. Agora, toma banho e até come sozinho.” Silvana também destaca que muitas famílias desconhecem o direito ao cuidador escolar, mesmo após tanto tempo da existência da lei.

O cuidador escolar, ou Profissional de Apoio Escolar (PAE), é essencial para auxiliar alunos com deficiência nas atividades diárias, como alimentação, locomoção e higiene, garantindo um ambiente escolar digno, seguro e confortável. A presença desses profissionais é prevista pela Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva, pela Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência e pela Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. Para ter acesso ao serviço, o aluno deve apresentar laudo médico e estar matriculado em uma escola que ofereça o atendimento.

Em São Paulo, o governo estadual e municípios têm investido na contratação desses profissionais. A escola onde Lucas estuda, em Mogi das Cruzes, é um exemplo de atendimento que promove inclusão efetiva. Segundo Maíra Pizzo, diretora da Conviva Serviços, “a inclusão vai muito além de abrir as portas da escola. É preciso garantir que os alunos tenham o suporte adequado para se desenvolverem plenamente.” Ela destaca casos de alunos autistas que passaram a falar, interagir e até ganhar autonomia motora graças ao apoio das PAEs.

Dados do Censo Escolar 2023 mostram que o Brasil conta com 636 mil alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA), um aumento de 48% em relação a 2022. Estima-se que uma a cada 36 crianças tenha algum grau de autismo, o que reforça a necessidade de ampliar e qualificar o atendimento especializado nas escolas.

A Conviva Serviços, com três décadas de atuação, é referência no apoio escolar para alunos com deficiência, atendendo mais de 5 mil estudantes em 1 mil escolas no estado de São Paulo e em outras regiões do país. A atuação desses cuidadores é um passo decisivo para garantir o direito à educação inclusiva e o desenvolvimento pleno de crianças e adolescentes com necessidades especiais.

Este conteúdo foi elaborado com dados da assessoria de imprensa, ressaltando a importância dos cuidadores escolares na inclusão e no fortalecimento da autonomia dos alunos com deficiências.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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