5 descobertas que estão transformando a neurociência e a reabilitação cognitiva
Como avanços em neuroplasticidade, tecnologia e personalização estão revolucionando o cuidado cerebral em todas as idades
A neurociência está passando por uma revolução, impulsionada por descobertas que ampliam o alcance e a eficácia da reabilitação cognitiva. Segundo a neuropsicóloga Martha Valeria Medina Rivera, da NeuronUP, multinacional espanhola especializada em neurorreabilitação, avanços no estudo da neuroplasticidade, uso de ferramentas digitais e personalização das terapias estão transformando o cuidado do cérebro em todas as fases da vida.
Um dos principais pontos é a neuroplasticidade, que hoje se sabe ser maior e mais duradoura do que se acreditava. O cérebro adulto não é rígido; ele pode se reorganizar estrutural e funcionalmente, criando novos circuitos, reforçando conexões e até redistribuindo funções entre regiões diferentes. “A neuroplasticidade mudou completamente nossa forma de ver o cérebro. Sabemos hoje que ele pode se modificar e até gerar novos neurônios em resposta a estímulos. Isso vale tanto para crianças quanto para adultos ou idosos em reabilitação”, explica Martha.
Além disso, a reabilitação cognitiva tem sua eficácia comprovada por estudos científicos, especialmente quando aplicada por meio de programas estruturados e personalizados. Essa abordagem tem mostrado resultados positivos em pacientes com Alzheimer, TDAH, autismo, sintomas pós-Covid, entre outras condições, impactando diretamente na autonomia e qualidade de vida.
Outro avanço importante é a incorporação da tecnologia digital no processo de reabilitação. Plataformas como a NeuronUP permitem intervenções remotas, adaptativas e com feedback em tempo real, simulando situações do cotidiano para facilitar a transferência dos aprendizados para a vida real. “Quando usamos ferramentas digitais, conseguimos ampliar o acesso, personalizar o processo e acompanhar os avanços com precisão”, destaca a especialista.
A intervenção precoce, especialmente no neurodesenvolvimento infantil, também ganha destaque. Com o mapeamento mais preciso dos perfis cognitivos de crianças com TDAH, autismo e dificuldades de aprendizagem, as terapias personalizadas iniciadas cedo potencializam a neuroplasticidade infantil, reduzindo impactos futuros no desempenho e autonomia.
Por fim, a reabilitação cognitiva é vista não só como tratamento, mas também como prevenção e promoção da saúde mental. Adultos sem diagnóstico clínico, idosos em envelhecimento ativo e pessoas com quadros psiquiátricos como depressão e ansiedade têm encontrado na estimulação cognitiva um recurso para preservar funções e manter a autonomia. “Mais do que melhorar uma tarefa, é preciso que esses ganhos apareçam na rotina, ao lembrar de um compromisso, organizar o dia, lidar com situações reais. Atividades com valor ecológico favorecem essa transparência, consolidando o aprendizado de maneira mais efetiva”, conclui Martha.
Essas descobertas, compartilhadas pela assessoria de imprensa da NeuronUP, mostram como a neurociência está cada vez mais conectada à vida real, tornando a reabilitação cognitiva uma ferramenta acessível, eficaz e essencial para o cuidado do cérebro feminino e masculino em todas as idades.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA