Glaucoma: A Doença Silenciosa que Pode Atingir Mais de 111 Milhões Até 2040
Entenda a importância do diagnóstico precoce e dos avanços no tratamento para evitar a cegueira irreversível
O glaucoma é uma das principais causas de cegueira irreversível no mundo e, segundo estimativas do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), poderá afetar mais de 111 milhões de pessoas até 2040. Este dado alarmante reforça a necessidade de conscientização e prevenção, especialmente durante o Maio Verde, mês dedicado à luta contra essa doença silenciosa.
O glaucoma é uma neuropatia óptica caracterizada pela degeneração progressiva do nervo óptico, responsável por transmitir as imagens do olho ao cérebro. O grande desafio é que a doença geralmente não apresenta sintomas nos estágios iniciais, o que dificulta o diagnóstico precoce. A perda da visão periférica é o primeiro sinal, mas muitas pessoas só percebem o problema quando já está avançado.
De acordo com a Dra. Letícia Cantelli Daud, especialista em catarata e glaucoma do Hospital de Olhos de Cascavel, “o glaucoma não tem cura, mas pode ser controlado com medicação, laser ou cirurgia, desde que detectado a tempo”. Ela alerta que o tipo mais comum, o glaucoma de ângulo aberto, costuma afetar pessoas a partir dos 40 anos, mas pode ocorrer também em bebês, crianças e pacientes que utilizam corticoides.
Um levantamento da Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO) revelou que 11,6% das pessoas pesquisadas nunca consultaram um oftalmologista, o que aumenta o risco de avanço de doenças oculares silenciosas como o glaucoma. Por isso, a recomendação é que adultos façam exames oftalmológicos anuais, mesmo sem sintomas, especialmente aqueles com histórico familiar da doença ou com diabetes.
Além do glaucoma, outras condições como catarata, degeneração macular relacionada à idade e retinopatia diabética também podem evoluir sem sintomas aparentes, comprometendo a visão. A Dra. Letícia destaca que o tratamento em pacientes jovens é ainda mais desafiador, pois a doença tende a ser mais agressiva e exige cuidados por décadas, impactando diretamente na qualidade de vida.
Nos últimos anos, os tratamentos para glaucoma avançaram significativamente. Hoje, há opções eficazes que incluem colírios, procedimentos a laser e cirurgias, que são escolhidas conforme o estágio da doença e as necessidades do paciente. “Com os recursos atuais, conseguimos controlar o glaucoma com muito mais eficiência, preservando a visão e melhorando a qualidade de vida”, explica a especialista.
O Hospital de Olhos de Cascavel, referência no Paraná e único hospital oftalmológico com certificação ONA Nível 3, oferece atendimento especializado e tecnologia de ponta para diagnóstico e tratamento do glaucoma, reforçando a importância do cuidado contínuo com a saúde ocular.
Este conteúdo foi elaborado com base em informações fornecidas pela assessoria de imprensa do Hospital de Olhos de Cascavel, destacando a urgência do diagnóstico precoce e a importância da prevenção para combater a cegueira causada pelo glaucoma. Não deixe de consultar seu oftalmologista regularmente e fique atento aos sinais que seus olhos podem estar enviando.