Cuidados essenciais com idosos no inverno: alerta da Fiocruz sobre doenças respiratórias
Saiba como proteger os idosos das complicações respiratórias nesta estação com orientações de especialistas e cuidadores qualificados
Com a chegada do outono e a proximidade do inverno, aumenta significativamente o número de casos de doenças respiratórias, especialmente entre crianças e idosos, grupos mais vulneráveis a essas infecções. Segundo o último Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado em maio de 2025, há um crescimento expressivo da circulação do vírus sincicial respiratório (VSR), que tem provocado um aumento nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em diversas regiões do Brasil.
A análise da Fiocruz aponta que 18 das 27 capitais brasileiras estão em níveis de alerta, risco ou alto risco para SRAG, com tendência de crescimento a longo prazo. Entre essas cidades estão São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Manaus e Porto Alegre, entre outras. Esse cenário reforça a necessidade de atenção redobrada aos idosos, que apresentam maior risco de complicações respiratórias graves.
Especialistas destacam que a prevenção é a melhor estratégia para atravessar o inverno com segurança. O médico geriatra André Pitaki, do Eco Medical Center, orienta que, além de manter os idosos bem agasalhados e evitar mudanças bruscas de temperatura, é fundamental garantir que as vacinas estejam em dia — incluindo as vacinas contra gripe, Covid-19 e pneumonia. “Idosos com doenças crônicas como insuficiência cardíaca, enfisema ou asma devem redobrar os cuidados, seguindo corretamente o uso das medicações e evitando exposição ao frio intenso”, alerta Pitaki.
Além disso, a presença de cuidadores qualificados faz toda a diferença. Segundo Bruno Butenas, CEO da Geração de Saúde Cuidadores de Idosos, esses profissionais são treinados para identificar rapidamente sinais sutis de agravamento da saúde, como alterações na respiração, pressão arterial e nível de energia. “O cuidador é um elo fundamental entre o idoso, a família e a equipe de saúde, garantindo prevenção de complicações e mais qualidade de vida”, explica Bruno.
Os cuidadores também são responsáveis por garantir a higiene adequada para evitar contágios, realizar medições diárias dos sinais vitais e acompanhar o idoso após a vacinação, assegurando repouso, hidratação e uso correto dos medicamentos. Esse acompanhamento técnico pode ser decisivo para evitar internações hospitalares.
Apesar da importância da vacinação, a adesão ainda é baixa em algumas regiões. No Paraná, por exemplo, onde a campanha começou antecipadamente em abril, apenas cerca de 322 mil doses foram aplicadas até o momento, contra um público-alvo de quase 5 milhões de pessoas. A meta é vacinar pelo menos 90% dos grupos prioritários, incluindo idosos com 60 anos ou mais.
A Fiocruz também destaca que, nas últimas semanas, a prevalência dos vírus entre os casos positivos de SRAG foi de 21,8% para influenza A, 57% para VSR e 3,1% para Sars-CoV-2. Entre os óbitos, a influenza A esteve presente em 46,4% dos casos, seguida pelo Covid-19 em 20,4%.
Diante desse cenário, manter as vacinas em dia, contar com cuidadores especializados e estar atento aos primeiros sinais de doenças respiratórias são medidas essenciais para proteger os idosos durante o inverno. Para mais informações sobre cuidados especializados, a Geração de Saúde oferece serviços de cuidadores e enfermeiros capacitados para atendimento domiciliar e hospitalar, garantindo um cuidado humanizado e seguro.
Este conteúdo foi elaborado com dados da assessoria de imprensa da Geração de Saúde e informações oficiais da Fiocruz.
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