Hepatite mata 3 mil pessoas por dia: saiba como se proteger dessa doença silenciosa

OMS alerta para a alta mortalidade causada pela hepatite e destaca prevenção e diagnóstico precoce

A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou dados alarmantes no “Relatório Global sobre Hepatites de 2024”: cerca de três mil pessoas morrem diariamente no mundo devido à hepatite. Essa doença, caracterizada pela inflamação do fígado, pode ser causada por diversos fatores e exige atenção especial, pois muitas vezes é silenciosa e difícil de diagnosticar precocemente.

O fígado é um órgão vital responsável por funções essenciais, como a filtragem de toxinas, produção de bile para a digestão e armazenamento de nutrientes. Por isso, a inflamação causada pela hepatite pode comprometer gravemente a saúde. Conforme explica o hepatologista Dr. Roque Gabriel Rezende de Lima, da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, “é frequentemente uma doença sem sintomas evidentes, o que pode dificultar um diagnóstico precoce. Quando os sintomas surgem, eles podem incluir: cansaço, febre, mal-estar, náuseas, vômitos, dor abdominal, icterícia (pele e olhos amarelados), urina escura (cor de café), fezes claras e perda de apetite”.

As causas da hepatite são variadas. Entre as mais comuns estão os vírus A, B, C, D e E, que provocam as hepatites virais. Além disso, o consumo excessivo de álcool, o uso inadequado de medicamentos, doenças autoimunes e condições metabólicas ou genéticas também podem desencadear a inflamação do fígado.

No Brasil, as hepatites virais mais frequentes são as causadas pelos vírus A, B e C. A hepatite A é transmitida principalmente por via fecal-oral, por meio de água e alimentos contaminados, e costuma ser uma doença aguda que se cura sem deixar sequelas. Já a hepatite B é transmitida pelo contato com fluidos corporais infectados, podendo ser aguda ou crônica, e a hepatite C tem como principal via de transmissão o contato com sangue contaminado, sendo a maioria dos casos crônica, com risco de evoluir para cirrose e câncer de fígado.

O diagnóstico é realizado por exames de sangue que detectam a presença dos vírus ou alterações nas enzimas hepáticas, e existem testes rápidos para hepatites B e C. O tratamento varia conforme o tipo e a fase da doença, com antivirais disponíveis para as hepatites B e C e cuidados de suporte para a hepatite A.

A prevenção é fundamental para reduzir o impacto da doença. Para as hepatites B e C, recomenda-se a vacinação contra a hepatite B, o uso de preservativos em todas as relações íntimas e evitar o compartilhamento de objetos pessoais como lâminas de barbear e escovas de dente. Para as hepatites A e E, as medidas preventivas incluem saneamento básico adequado, higiene rigorosa e consumo de água e alimentos seguros.

Mulheres grávidas com hepatite B ou C devem realizar exames pré-natais para garantir o tratamento adequado e evitar a transmissão para o bebê. Essas orientações são essenciais para proteger a saúde e evitar complicações graves, como cirrose e câncer de fígado.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, reforçando a importância da conscientização e prevenção da hepatite para a saúde feminina e da população em geral.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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