Dor no ciático e coluna atinge 8 em cada 10 brasileiros: saiba quando se preocupar e tratar

Entenda os sintomas, riscos da automedicação e as melhores formas de prevenção para manter a saúde da coluna em dia

A dor ciática é uma condição que afeta cerca de 80% da população brasileira ao longo da vida, segundo dados do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS). Caracterizada por sintomas como fisgadas, dormência, queimação e dor que irradia da lombar para a perna, essa dor é uma das principais causas de afastamento do trabalho e perda da qualidade de vida no país.

Embora seja mais comum a partir dos 40 anos, o problema não escolhe idade. O aumento do sedentarismo, o uso excessivo de telas e posturas inadequadas têm levado até mesmo jovens adultos a apresentarem quadros de dor ciática. O neurocirurgião Dr. Denildo Verissimo explica que o frio do inverno pode agravar esses sintomas, pois a rigidez muscular e a redução da circulação favorecem o desconforto na coluna e no nervo ciático.

A dor ciática ocorre quando o nervo ciático, o mais longo do corpo humano, sofre compressão ou inflamação. Isso pode acontecer devido a hérnia de disco, estenose do canal vertebral, espondilolistese ou até tumores. Estudos da Sociedade Brasileira de Coluna indicam que mais de 5 milhões de brasileiros convivem com hérnia de disco, com aumento dos casos especialmente entre mulheres e pessoas com sobrepeso.

É importante saber quando a dor deve ser motivo de preocupação. Se a dor irradiar para a perna, vier acompanhada de formigamento, fraqueza muscular ou alterações no controle urinário, é fundamental buscar um especialista. Esses sinais indicam possível compressão do nervo ciático, que pode causar danos neurológicos se não tratado adequadamente.

Um dos maiores riscos para quem sente dor ciática é a automedicação. O uso indiscriminado de analgésicos e anti-inflamatórios pode mascarar sintomas, atrasar o diagnóstico e causar efeitos colaterais graves, como danos ao fígado, rins e sistema cardiovascular. Além disso, aliviar a dor sem tratar a causa pode piorar o quadro.

Durante as férias, especialmente em julho, os cuidados com a coluna devem ser redobrados. Longas viagens, carregamento de malas pesadas e colchões inadequados podem desencadear crises de dor. Manter alongamentos, praticar exercícios leves e respeitar os limites do corpo são medidas simples que ajudam a prevenir lesões.

O tratamento da dor ciática geralmente é conservador, com fisioterapia, correção postural, fortalecimento muscular, acupuntura e reeducação de hábitos. Em casos mais graves, como hérnia de disco com compressão neurológica importante, a cirurgia pode ser necessária. Atualmente, técnicas minimamente invasivas proporcionam recuperação rápida e menos agressiva.

O principal alerta do especialista é que dor persistente não é normal. Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, maiores as chances de resolver o problema sem procedimentos invasivos. Cuidar da coluna é essencial para garantir qualidade de vida, sono tranquilo, bom humor e produtividade no dia a dia.

Este conteúdo foi elaborado com informações da assessoria de imprensa, destacando a importância de atenção e cuidado com a saúde da coluna e do nervo ciático para o público feminino e geral.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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