80% dos casos de câncer de cabeça e pescoço são diagnosticados tardiamente: saiba como prevenir

Entenda os sintomas, fatores de risco e cuidados essenciais para evitar o avanço dessa doença silenciosa

Um estudo recente divulgado pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA) e publicado no The Lancet Regional Health – Americas revelou que 80% dos casos de câncer de cabeça e pescoço são diagnosticados em estágios avançados. Essa estatística alarmante reforça a importância de estar atento aos sintomas e adotar medidas preventivas para garantir um diagnóstico precoce e melhores chances de tratamento.

O câncer de cabeça e pescoço engloba diversos tumores que podem surgir em regiões como boca, garganta (faringe e laringe), seios da face, pele (inclusive couro cabeludo), glândula tireoide e glândulas salivares. A maioria dos tumores em boca e garganta tem origem nas células escamosas das mucosas, conhecidos como carcinomas de células escamosas. Já na pele, os tipos mais comuns são o carcinoma basocelular e o carcinoma epidermóide.

A cirurgiã de cabeça e pescoço do IBCC Oncologia, Beatriz Cavalheiro, destaca os principais sintomas que merecem atenção: “nódulos no pescoço, feridas na boca ou garganta que não cicatrizam, manchas brancas ou avermelhadas, dor de garganta persistente que pode irradiar para o ouvido, dificuldade ou dor para engolir, alteração da voz ou rouquidão, obstrução nasal, sangramentos nasais persistentes e feridas na pele que não cicatrizam espontaneamente”. Reconhecer esses sinais é fundamental para buscar ajuda médica rapidamente.

Entre os fatores de risco, o tabagismo e o consumo excessivo de álcool, especialmente quando combinados, são os mais relevantes. A infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV), má higiene bucal, traumas recorrentes na boca, exposição a produtos químicos, histórico de radioterapia e síndromes genéticas também contribuem para o desenvolvimento da doença. Para os tumores de pele, a exposição solar sem proteção é o principal fator de risco, principalmente em pessoas de pele clara.

O Grupo Brasileiro de Câncer de Cabeça e Pescoço (GBCP) alerta que o número de mortes por essa doença pode quase dobrar até 2050, passando de 17 mil para 30 mil casos. Por isso, o tratamento deve ser individualizado e multidisciplinar, envolvendo cirurgia, radioterapia, quimioterapia e novos medicamentos, além do suporte de nutricionistas, fisioterapeutas, fonoterapeutas, psicólogos e dentistas.

Para prevenir, a especialista do IBCC Oncologia recomenda: evitar qualquer forma de tabaco, vacinar-se contra o HPV, manter uma higiene bucal rigorosa, alimentar-se bem com alimentos naturais e proteger-se da exposição solar com filtro, chapéus e bonés. “Parar de fumar é a decisão mais poderosa que você pode tomar pela saúde”, ressalta Beatriz.

Se notar feridas que não cicatrizam em até 15 dias, rouquidão persistente, dificuldade para engolir ou nódulos no pescoço, procure atendimento médico imediatamente. O diagnóstico precoce é a chave para o sucesso no tratamento e para aumentar as chances de cura.

Este conteúdo foi elaborado com dados da assessoria de imprensa do IBCC Oncologia, referência em prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer há mais de cinco décadas.
Para mais informações, visite o site oficial do IBCC Oncologia.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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