Como a diversidade na sala de aula potencializa o protagonismo de jovens no inglês

Inclusão social e representatividade transformam o aprendizado e abrem portas para o futuro

O ensino de inglês vai muito além do domínio da gramática e do vocabulário. Para a organização Cidadão Pró-Mundo (CPM), ele é uma poderosa ferramenta de inclusão social que transforma vidas. Com mais de 25 anos de atuação, a CPM oferece cursos gratuitos de inglês para jovens e adultos de escolas públicas e bolsistas em todo o Brasil, promovendo a diversidade e a representatividade como pilares fundamentais do aprendizado.

Segundo dados da assessoria de imprensa da CPM, cerca de 58,5% dos estudantes se autodeclaram pretos ou pardos, enquanto 6% dos mais de 1.200 professores voluntários são ex-alunos da organização. No corpo docente, mais de 74% são mulheres, e 1,8% se identificam como pessoas trans, não binárias, de gênero fluido ou neutro. Essa pluralidade fortalece o sentimento de pertencimento e inspira os alunos a se engajarem no aprendizado do inglês, abrindo caminhos para novas oportunidades.

Alisson Martins de Moura, diretor da Unidade Capão Redondo, em São Paulo, destaca que a representatividade é um catalisador para o engajamento dos estudantes. “A representação hoje é muito mais parecida com o que a gente vê na sociedade. É importante que o aluno se veja representado também nos professores”, afirma. A diversidade é refletida no ambiente escolar e na própria CPM, criando um espaço onde a equidade racial, social, de gênero e funcional é valorizada.

Outro ponto importante é o ciclo virtuoso criado pela organização: muitos alunos que concluem o curso retornam como voluntários, reforçando a comunidade e o aprendizado contínuo. “Quando você ensina, você também aprende”, comenta Alisson. Além disso, a flexibilidade do modelo híbrido, com aulas presenciais e on-line, garante acessibilidade e adaptações para diferentes necessidades.

Um exemplo inspirador é o de Maria Eduarda Lima dos Santos, que ingressou na CPM aos 14 anos, concluiu o curso e hoje é voluntária. Ela ressalta a importância do acolhimento e da representatividade para sua trajetória: “Como ex-aluna, mulher negra e periférica, percebi que podia oferecer aos estudantes uma nova perspectiva sobre o idioma e sobre como referências importam”. Para Maria Eduarda, o inglês foi fundamental para conquistar uma bolsa integral na PUC-SP e ampliar suas oportunidades profissionais.

Em 2024, a CPM atendeu mais de 2.300 estudantes com o apoio de mais de 1.700 voluntários e 21 empresas parceiras. A organização mantém oito unidades presenciais e oferece capacitação on-line em todo o Brasil, com cursos que levam os alunos até o nível B1 de proficiência e preparatórios para certificações internacionais.

A iniciativa da Cidadão Pró-Mundo demonstra que a diversidade na sala de aula não só enriquece o aprendizado do inglês, mas também promove inclusão, empoderamento e protagonismo entre jovens, especialmente aqueles em situação de vulnerabilidade social. A representatividade e o compromisso com a equidade são, assim, motores para transformar realidades e construir histórias de sucesso.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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