5 brasileiras negras que inspiram no Dia da Mulher Negra Latina e Caribenha

Conheça histórias de luta, resistência e sucesso de mulheres negras em diferentes áreas no Brasil

Nesta sexta-feira, 25 de julho, celebramos o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, que também coincide com o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra. Essa data é um reconhecimento à luta e resistência das mulheres negras contra diversas formas de opressão, além de promover a conscientização sobre a importância da participação delas na sociedade.

Para marcar essa data tão significativa, reunimos depoimentos de cinco brasileiras negras que se destacam em diferentes setores, como Comunicação, Saúde, Cultura e Negócios. Elas compartilham suas trajetórias, referências pessoais e profissionais, além de indicações culturais que inspiram suas jornadas.

Gilvana Viana, CEO da MugShot, Punks S/A e CASABLACK, ressalta a importância histórica da liderança de Tereza de Benguela, que desafiou o sistema escravista e lutou por liberdade e autonomia para pessoas negras. Gilvana destaca que “a luta das mulheres negras não tem fronteiras: conecta o Brasil às Américas e ao Caribe, une quilombos, favelas, campos, cozinhas, terreiros e universidades. Somos muitas, somos plurais, e seguimos abrindo caminhos para todas que virão”. Ela indica o filme “Um Reino Unido”, dirigido por Amma Asante, como uma obra inspiradora.

Na área de Marketing e Publicidade, Daniela Benoit, fundadora da Connecting Brains, enfatiza a resiliência necessária para que mulheres pretas permaneçam no mercado corporativo. Suas inspirações são as escritoras Chimamanda Ngozi Adichie e Grada Kilomba, que ajudam a compreender o feminismo negro e suas dores. Daniela recomenda o filme “Estrelas Além do Tempo” e o livro “Cartas a um homem negro que amei”, de Fabiane Albuquerque.

A médica Ionata Smikadi, especialista em dor e cuidados paliativos e professora na UERJ, vê sua atuação como uma forma de transformar a medicina em um espaço de escuta, reparação e justiça social. Ela afirma que “ser uma mulher negra na medicina é mais do que exercer uma profissão, é ocupar um território de disputa, memória e construção coletiva”. Para leitura, indica “Poemas da recordação e outros movimentos”, de Conceição Evaristo.

Marcelle Chagas, jornalista e diretora do portal Jornalistas Pretos, considera ser mulher negra na comunicação um ato político e um exercício constante de reinvenção. Ela busca inovar e ouvir diferentes perspectivas para criar soluções enraizadas nas vivências reais. Sua indicação é o livro “Discursos de ódio contra negros nas redes sociais”, de Luciana Barreto, finalista do Prêmio Jabuti Acadêmico 2024.

Por fim, Elisa Pereira, poeta, escritora e produtora cultural, reforça a importância de mulheres negras na literatura como instrumento de denúncia, resgate de memória e ancestralidade. Ela destaca nomes como Conceição Evaristo, Eliana Alves Cruz e Carolina Maria de Jesus, e indica o livro “Água de barrela”, de Eliana Alves Cruz. Para Elisa, “a cultura é um lugar de ocupar espaços que historicamente nos foi negado, onde nós, como mulheres negras, podemos ser protagonistas das nossas próprias narrativas e projetos”.

Essas cinco mulheres representam a força, a diversidade e a riqueza das contribuições das mulheres negras na sociedade brasileira. Celebrar o 25 de julho é reconhecer suas histórias, suas lutas e suas conquistas, inspirando novas gerações a seguir abrindo caminhos.

Este conteúdo foi elaborado com dados da assessoria de imprensa, reforçando a importância de dar voz e visibilidade às mulheres negras em todos os setores.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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