Coração aos 40: cuidados essenciais, mudanças e sinais que você não pode ignorar
Saiba como proteger sua saúde cardiovascular após os 40 anos com dicas da cardiologista Dra. Thaysa Louzada
As doenças cardiovasculares continuam sendo a principal causa de morte no Brasil, especialmente a partir dos 40 anos. Dados do estudo Global Burden of Disease (GBD) mostram que o número de brasileiros com doenças cardíacas aumentou de 1,48 milhão em 1990 para mais de 4 milhões em 2019, com destaque para a faixa etária acima dos 40 anos. Com base em informações da assessoria de imprensa da Prime Care Medical Complex, a cardiologista Dra. Thaysa Louzada, especialista pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), destaca a importância da prevenção ativa nessa fase da vida.
A partir dos 40 anos, homens e mulheres devem incluir exames preventivos na rotina, como aferição da pressão arterial, avaliação da circunferência abdominal, índice de massa corporal (IMC), eletrocardiograma e testes laboratoriais para colesterol, glicemia e função renal. Quando indicado, exames cardiológicos como teste ergométrico e ecocardiograma também são recomendados. Segundo a Dra. Thaysa, “muitos dos fatores de risco são silenciosos e só aparecem quando a doença já está avançada”, o que reforça a necessidade de acompanhamento regular.
É fundamental estar atento a sinais que não devem ser ignorados, como falta de ar ao subir escadas, cansaço sem motivo aparente, dor no peito que irradia para o braço, palpitações, inchaço nas pernas, desmaios e insônia inexplicada. Esses sintomas podem indicar problemas cardíacos e precisam ser investigados por um especialista. A cardiologista ressalta que, do ponto de vista de gênero, os homens costumam apresentar sintomas mais clássicos, enquanto as mulheres podem manifestar sinais mais sutis, como cansaço ou náuseas, que muitas vezes são confundidos com ansiedade ou estresse, dificultando o diagnóstico precoce.
Os principais hábitos que sobrecarregam o coração após os 40 anos incluem sedentarismo, alimentação ultraprocessada, noites mal dormidas, estresse crônico e tabagismo. Pequenas mudanças, como caminhar diariamente, fazer pausas para relaxamento e evitar cigarro e álcool, já trazem benefícios significativos. A alimentação ideal para proteger o coração é baseada na dieta mediterrânea, rica em frutas, legumes, verduras, grãos integrais, azeite de oliva, peixes e castanhas, evitando refrigerantes, frituras e excesso de sal e açúcar.
Para quem tem histórico familiar de infarto, AVC ou morte súbita em parentes de primeiro grau (homens antes dos 55 anos e mulheres antes dos 65), o acompanhamento com cardiologista deve começar entre 30 e 35 anos, com avaliações frequentes e controle rigoroso dos fatores de risco. “É possível reverter fatores de risco com estilo de vida e evitar muitos casos de infarto, insuficiência cardíaca e AVC. Para isso, é preciso informação, disciplina e acompanhamento regular com um especialista médico”, reforça a Dra. Thaysa Louzada.
Cuidar do coração é cuidar da vida. A prevenção e o autocuidado são aliados essenciais para manter a saúde cardiovascular em dia, especialmente após os 40 anos. Fique atenta aos sinais do seu corpo e não deixe de consultar um cardiologista regularmente.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA