Cirurgias de prótese crescem entre adultos jovens com avanços da tecnologia robótica

Artrose afeta cada vez mais pessoas abaixo dos 65 anos; inovação cirúrgica traz segurança e recuperação rápida

As cirurgias de substituição de articulações, como joelho e quadril, tradicionalmente associadas a pacientes idosos, estão se tornando cada vez mais comuns entre adultos com menos de 65 anos. Dados recentes indicam que, nas últimas duas décadas, o número de artroplastias de joelho nessa faixa etária aumentou mais de 200%. Além disso, um estudo publicado na revista The Lancet Rheumatology revela que cerca de 15% da população mundial acima dos 30 anos já sofre com artrose, uma condição que deve atingir até um bilhão de pessoas até 2050.

No Brasil, essa tendência acompanha o crescimento dos diagnósticos precoces de osteoartrite, especialmente entre pacientes mais jovens. Os principais fatores que contribuem para esse aumento são a obesidade, o impacto de esportes de alto rendimento e o envelhecimento precoce das articulações. Apesar desse cenário preocupante, os avanços tecnológicos têm trazido esperança para quem precisa passar por esses procedimentos.

A tecnologia robótica, por exemplo, tem ampliado a segurança e a precisão das cirurgias de prótese. Plataformas como o robô ROSA® já estão presentes em hospitais brasileiros, permitindo que os procedimentos sejam personalizados, respeitando a anatomia única de cada paciente. Segundo o ortopedista Dr. Roni Serra, “a decisão pela artroplastia não é mais apenas sobre idade cronológica, e sim sobre qualidade de vida. Com o suporte de tecnologias, como as que viabilizam a cirurgia robótica, conseguimos oferecer resultados mais previsíveis e um alinhamento mais preciso da prótese, o que é fundamental para pacientes que ainda têm muitos anos de vida ativa pela frente”.

O médico também destaca que a robótica é uma parceira do cirurgião, que permanece à frente do procedimento, mas com maior precisão, menor sangramento e redução do uso de medicamentos no pós-operatório. Isso favorece a recuperação e a retomada da mobilidade, especialmente para pacientes jovens que precisam de uma reabilitação rápida para manter seu estilo de vida ativo.

Além dos avanços cirúrgicos, Dr. Roni Serra ressalta a importância da conscientização para reverter o quadro de artrose precoce, que está relacionado a hábitos como obesidade e sedentarismo. “Já temos visto um movimento interessante de pessoas de todas as idades nessa busca por um estilo de vida mais saudável. Ter consciência dessas escolhas e ir por um caminho mais saudável, em todos os sentidos, é a chave para mudarmos essa projeção. É claro que evoluímos em termos cirúrgicos com o advento da robótica, mas quanto mais pudermos adiar a necessidade de passar por esse tipo de procedimento, melhor será para o bem-estar e a saúde geral de nossos pacientes”.

Este conteúdo foi elaborado com base em dados fornecidos pela assessoria de imprensa, refletindo as tendências atuais e as inovações que estão transformando o tratamento da artrose e das cirurgias ortopédicas no Brasil e no mundo.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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