Como os hospitais estão se preparando para a alta das doenças respiratórias no inverno
Estratégias de gestão e tecnologia garantem atendimento eficiente diante da explosão de casos em 2025
Com a chegada do inverno, o Brasil enfrenta uma das maiores ondas de doenças respiratórias dos últimos anos. Segundo dados da assessoria de imprensa, o número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) nas primeiras 24 semanas epidemiológicas de 2025 já é 30% maior que no mesmo período do ano passado, totalizando cerca de 45 mil notificações em todo o país. Grandes cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre, Curitiba e Belo Horizonte estão em alerta devido ao aumento significativo dos registros.
A situação é especialmente crítica no Rio Grande do Sul, onde o estado decretou emergência em saúde pública após registrar 4.099 hospitalizações por SRAG, com 305 mortes, incluindo 10 crianças menores de cinco anos. Porto Alegre, por sua vez, chegou a operar emergências com lotação 300% acima da capacidade, levando a prefeitura a abrir cem leitos extras e contratar profissionais de forma emergencial. Em Minas Gerais, a média diária de internações é de 241 casos, totalizando quase 30 mil hospitalizações no ano, com idosos e crianças como os grupos mais afetados.
A gripe, causada principalmente pelo vírus influenza, é responsável por metade das mortes por SRAG com diagnóstico viral em 2025, chegando a 74,6% entre os óbitos recentes. Além disso, o vírus sincicial respiratório (VSR) tem provocado quadros graves em crianças e idosos, agravando ainda mais o cenário.
Diante desse contexto, os hospitais têm intensificado suas estratégias para garantir o atendimento à população. A gestão da cadeia de suprimentos se tornou fundamental, com monitoramento diário dos estoques, uso de ferramentas digitais de rastreamento e análise preditiva baseada em dados históricos para evitar a falta de medicamentos e insumos hospitalares.
Thiago Fialho, CEO da GTPLAN, empresa especializada em tecnologia SaaS para Supply Chain no mercado hospitalar, destaca que “uma gestão eficiente da cadeia de suprimentos não só reduz custos e desperdícios, mas também permite antecipar as necessidades com base em dados precisos. Isso transforma o atendimento hospitalar, garantindo que, mesmo em cenários de alta pressão, os recursos estejam sempre disponíveis no momento certo, melhorando a qualidade do cuidado e a segurança do paciente.”
Segundo o especialista, a logística hospitalar eficiente é invisível para o paciente, mas essencial para a qualidade do atendimento. A falta de materiais pode causar atrasos e insegurança, enquanto uma cadeia bem estruturada permite que médicos e enfermeiros se concentrem no cuidado sem interrupções. Além disso, a confiabilidade dos fornecedores é crucial para garantir entregas rápidas e seguras, especialmente em momentos críticos, evitando a escassez de insumos que pode comprometer vidas.
Com essas estratégias, os hospitais buscam enfrentar com mais segurança e eficiência a explosão de doenças respiratórias neste inverno, protegendo principalmente os grupos mais vulneráveis, como crianças e idosos. A tecnologia e a gestão estratégica dos suprimentos são aliadas fundamentais para garantir o cuidado que a população precisa neste momento delicado.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA