Por que o Wellness Business é a Nova Prioridade para Investidores e Consumidores

O setor de bem-estar evolui para um ecossistema integrado que une corpo, mente e espírito, refletindo mudanças profundas no comportamento do consumidor e abrindo espaço para marcas com propósito.

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O wellness business já é muito mais do que academia, dieta ou meditação. Hoje, esse setor se consolida como um ecossistema que combina saúde física, emocional e espiritual, atendendo a um consumidor que busca qualidade de vida de forma mais profunda e sustentável. Marcas que antes atuavam em nichos desconectados agora integram suplementação, rotina, espiritualidade, longevidade e mentalidade como parte de um mesmo estilo de vida.

Nesse cenário, investir em wellness é uma aposta em comportamento, e não apenas em tendência de consumo. De acordo com o último relatório econômico do Global Wellness Institute (GWI), o mercado global de bem-estar já movimenta cerca de US$ 6,3 trilhões por ano e segue em expansão acelerada. A previsão é de que o setor alcance US$ 9 trilhões até 2028, crescendo a uma taxa anual de 7,3% — indo além dos 4,8% esperados de crescimento do PIB global no mesmo período. O Brasil figura entre os 15 maiores mercados do mundo, com mais de US$ 111 bilhões movimentados em 2023, crescendo mais de 10% em relação ao ano anterior.

“Para muita gente, autocuidado não é mais só cuidar do corpo. É viver com propósito, clareza e equilíbrio”, explica Leonardo Stocco, empresário, fisiculturista, personal trainer e fundador da BetterU, marca de suplementação dedicada à saúde integral. “A BetterU foi pensada como um convite ao renascimento físico, emocional e espiritual. Os itens são ferramentas para uma vida com mais equilíbrio e clareza. O objetivo é auxiliar pessoas que vão atrás da mudança e do aprimoramento”.

A seguir, Stocco lista seis sinais de que este é um dos segmentos mais promissores da nova economia:

1. O consumidor não quer só produto, ele quer transformação: a busca por propósito e autenticidade está no centro da decisão de compra. Marcas que comunicam de forma coerente seus valores, oferecem experiências transformadoras e ajudam o cliente a se sentir parte de algo maior ganham relevância. No wellness, a conexão emocional importa tanto quanto a eficácia do produto. “Hoje, o consumidor não compra apenas o que está na prateleira, ele quer sentir que faz parte de uma comunidade, de uma causa. Isso muda toda a relação com a marca”, afirma o empresário.

2. Bem-estar virou rotina, não exceção: o autocuidado deixou de ser episódico e passou a fazer parte da organização prática da vida, da alimentação ao sono, da espiritualidade ao foco. Isso abre espaço para negócios que entregam constância, simplicidade e suporte diário. Quanto mais integrado à rotina, mais valor percebido o serviço ou produto tem. “Nosso desafio é criar produtos que façam parte do dia a dia das pessoas, que não sejam um ‘extra’, mas um hábito fundamental”, comenta Leonardo.

3. Nichos emergentes estão mais sofisticados e interligados: suplementos, práticas espirituais, saúde hormonal, rituais de descanso, biohacking e inteligência emocional agora dividem o mesmo guarda-chuva. O crescimento de marcas que oferecem soluções para o corpo, a mente e o espírito reforça o momento de transição. O mercado de wellness está mais maduro, e o consumidor, mais consciente. “Vemos uma integração real entre corpo, mente e espírito. As soluções isoladas já não bastam, é preciso olhar para o indivíduo como um todo”, observa o profissional.

4. Mesmo com crises, o setor resiste e cresce: “Saúde e bem-estar são demandas resilientes. Em crises, as pessoas priorizam aquilo que mantém seu equilíbrio emocional e físico”, destaca Stocco. Por isso, negócios de wellness bem posicionados mantêm estabilidade e têm alto potencial de fidelização, especialmente quando geram valor diário e prático.

5. A Geração Z e o esgotamento emocional estão moldando o consumo: a saúde mental se tornou uma das maiores preocupações da atualidade, com burnout, ansiedade e exaustão emocional em níveis históricos. A Geração Z, em especial, lidera a busca por rotinas de bem-estar mais estruturadas — e cobra do mercado soluções reais para lidar com esse cenário. Isso tem impulsionado o crescimento de marcas voltadas ao equilíbrio emocional, espiritualidade e organização da rotina. Quem empreende com sensibilidade para essas mudanças encontra um público engajado, jovem e exigente. “A Geração Z é extremamente consciente e exige que as marcas estejam alinhadas com todas as suas necessidades. Quem não entender isso fica para trás”, alerta Stocco.

6. Casos reais mostram que é possível empreender com propósito e resultado: a BetterU é um exemplo disso. Criada com base em valores cristãos e na visão de saúde integral, a empresa aposta em produtos que combinam performance, equilíbrio emocional e espiritualidade — como um booster matinal de energia e foco e uma nova linha de chás noturnos com devocionais, que será lançada em breve.

“Acreditamos que o autocuidado precisa ser completo: corpo, mente e espírito”, explica o empresário, que hoje estuda nos Estados Unidos e se prepara para expandir sua atuação com uma academia boutique conectada ao propósito da marca. “Quando o negócio nasce com intenção e verdade, ele atrai quem está na mesma busca.”

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Por Leonardo Stocco

empresário, fisiculturista, personal trainer certificado pela ISSA, fundador da BetterU, competidor nacional da IFBB, estudante de cursos nos EUA, finalizando curso de Coach Nutricional

Artigo de opinião

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