Julho Amarelo: A importância do diagnóstico precoce das hepatites e tratamentos inovadores para o câncer no fígado
Conheça os avanços em procedimentos minimamente invasivos que salvam vidas e reforçam a prevenção das hepatites virais
No mês de julho, a campanha nacional Julho Amarelo reforça a importância do diagnóstico precoce das hepatites virais, doenças silenciosas que podem evoluir para complicações graves, como cirrose e câncer hepático. Dados recentes do Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais, do Ministério da Saúde, revelam que cerca de 520 mil brasileiros convivem com hepatite C sem saber, enquanto aproximadamente 1 milhão vivem com hepatite B, sendo que 700 mil ainda não foram diagnosticados.
Esses números evidenciam o desafio do subdiagnóstico no país, o que torna fundamental a conscientização e o acompanhamento médico para evitar o avanço das doenças. Segundo a Sociedade Brasileira de Radiologia Intervencionista e Cirurgia Endovascular (SOBRICE), uma das principais consequências das hepatites virais crônicas é o desenvolvimento de tumores hepáticos.
A boa notícia é que a medicina avançou e hoje oferece técnicas minimamente invasivas para o tratamento eficaz desses tumores, com menos riscos e recuperação mais rápida. Entre os procedimentos indicados estão a ablação percutânea e a quimioembolização, realizados por radiologistas intervencionistas.
A ablação percutânea é um procedimento curativo que destrói o tumor diretamente por meio do calor aplicado por uma agulha especial guiada por imagens em tempo real. Já a quimioembolização é indicada para casos mais avançados ou como etapa intermediária para o transplante de fígado, bloqueando os vasos que alimentam o tumor e aplicando medicamentos quimioterápicos que reduzem a lesão sem agredir o fígado saudável.
“Essas duas técnicas, quando bem indicadas, são seguras e eficazes, sendo realizadas, na maioria das vezes, sem necessidade de internação hospitalar. A ablação é indicada como primeira opção nos casos iniciais, podendo substituir a cirurgia para remoção do tumor. Já a quimioembolização é frequentemente indicada para pacientes que aguardam o transplante de fígado, entre outras situações”, explica o Dr. Lucas Monsignore, presidente da SOBRICE.
O uso de imagens em tempo real durante os procedimentos aumenta a precisão, reduz os riscos e acelera a recuperação dos pacientes, tornando esses tratamentos uma esperança para quem enfrenta tumores causados por infecções crônicas no fígado.
A SOBRICE, fundada em 1997, mantém o compromisso de conectar médicos intervencionistas, promovendo o intercâmbio de experiências e a inovação das práticas, além de divulgar a radiologia intervencionista para a sociedade.
Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa da SOBRICE, reforçando a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e dos avanços terapêuticos para a saúde do fígado. Fique atenta aos sinais, cuide-se e consulte regularmente seu médico para garantir uma vida mais saudável.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA