Dia do Autocuidado: Mulheres da Geração Sanduíche e a Importância de Cuidar da Carreira

Reflexão sobre como o equilíbrio entre trabalho, família e autocuidado fortalece a autoestima e a saúde mental feminina

No dia 24 de julho, comemoramos o Dia Internacional do Autocuidado, uma data que convida à reflexão sobre a importância de cuidar de si mesma em todas as esferas da vida. Para as mulheres da chamada “geração sanduíche” — aquelas que estão na faixa dos 40 anos e dividem seu tempo entre o cuidado com os filhos, os pais e a carreira profissional — essa mensagem ganha ainda mais relevância.

Segundo a psicóloga Bia Tartuce, consultora de RH e mentora de líderes e carreira, cuidar da vida profissional é, sim, uma forma essencial de autocuidado. “É proteger aquilo que te dá sustento, identidade, autoestima e realização pessoal”, afirma. Essa visão amplia o conceito tradicional de autocuidado, que muitas vezes é associado apenas a pausas, exercícios ou cuidados físicos, para incluir também a preservação da carreira com equilíbrio e respeito aos próprios limites.

Dados do IBGE reforçam a sobrecarga enfrentada por essas mulheres: elas dedicam, em média, 21,3 horas semanais aos afazeres domésticos e cuidados familiares, quase o dobro do tempo dedicado pelos homens, que é de 11,7 horas. Essa desigualdade impacta diretamente a saúde mental e o desempenho no trabalho. Em 2024, 64% dos afastamentos por transtornos mentais foram de mulheres com idade média de 41 anos, segundo o Ministério da Previdência Social.

Para Bia Tartuce, o autocuidado profissional envolve atitudes práticas, como ter coragem para dizer “não” a tarefas extras quando estiver no limite, negociar prazos e delegar responsabilidades. “Isso é se proteger”, destaca. Ela também alerta para a armadilha de buscar um equilíbrio perfeito entre todas as demandas da vida. “Em uma semana, o foco pode ser o filho doente; na outra, uma entrega urgente no trabalho; e na seguinte, a mãe idosa. Tentar equilibrar tudo o tempo todo é um dos maiores gatilhos para a ansiedade e a sensação de fracasso”, explica.

Além disso, a especialista ressalta a importância de estar aberta para receber ajuda. “A mulher não pode ser a única rede de apoio da família inteira. Ela precisa ter a sua própria rede — inclusive no ambiente profissional. Isso também é autocuidado”, conclui.

Este conteúdo foi elaborado com informações da assessoria de imprensa, reforçando a importância de ampliar o conceito de autocuidado para incluir a valorização e o cuidado com a carreira, especialmente para mulheres que vivem a complexidade da geração sanduíche. Cuidar de si é, antes de tudo, reconhecer o valor do próprio tempo, saúde e realização pessoal.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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