Juliana Sakae lança “Eu, Brasil” na Flip 2025: memória, identidade e ancestralidade em foco

Obra que desafia o mito da democracia racial e revela silêncios da história brasileira será destaque na Festa Literária Internacional de Paraty

A cineasta e jornalista Juliana Sakae, reconhecida internacionalmente por seus documentários, estreia na literatura com o livro “Eu, Brasil” (Ofício das Palavras), que será lançado durante a Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) 2025. A obra, que une autobiografia, pesquisa histórica e não-ficção, propõe uma reflexão profunda sobre memória, identidade e ancestralidade, desafiando o mito da democracia racial no Brasil.

Com uma trajetória dedicada a projetos de direitos humanos, Juliana investiu quase uma década na construção do livro, realizando viagens, entrevistas e mergulhando em bibliografias frequentemente marginalizadas. “Escrever este livro foi um processo de cura e descoberta. Percebi que, ao resgatar minhas raízes, estava também contando uma versão do país que raramente aparece nos livros didáticos”, revela a autora.

“Eu, Brasil” acompanha a jornada da autora por quatro gerações de sua família, revelando histórias não contadas e silêncios que permeiam a formação do Brasil. A narrativa fragmentada, que mescla memórias, arquivos e reflexões, questiona diretamente quem é incluído e quem é excluído da identidade nacional brasileira. Juliana propõe que o país ainda opera sob um sistema de castas não declarado, e que somente ao encarar esse passado será possível construir um futuro diferente.

A obra também dialoga com questões linguísticas e de pertencimento, influenciada por autores como Marcos Bagno e Djamila Ribeiro. Juliana destaca a importância de abraçar sua própria identidade, incluindo seu sotaque florianopolitano, e reconhece as múltiplas identidades que a atravessam. O estilo do livro reflete a experiência da autora no cinema documental, com uma escrita íntima e uma pesquisa densa, estruturada como a edição de um filme.

O lançamento oficial será no dia 1º de agosto, às 17h, na Casa Ofício das Palavras, em Paraty. No dia seguinte, Juliana participa do painel “O caminho da arte na retomada da identidade nipo-brasileira”, organizado pelo Coletivo Escritoras Asiáticas & Brasileiras. Além disso, um projeto aprovado pelo ProAC-Editais distribuirá 1.000 exemplares para escolas, bibliotecas e universidades públicas, com apoio do Governo do Estado de São Paulo e da Secretaria da Cultura.

“Eu, Brasil” é mais que uma narrativa pessoal: é um convite para que cada leitor investigue suas próprias origens e histórias familiares esquecidas. A obra promete ser uma leitura essencial para quem busca compreender as raízes culturais brasileiras e os silêncios que ainda precisam ser revelados.

Este conteúdo foi produzido com dados da assessoria de imprensa.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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