Saúde Digital na Amazônia: Como a Inteligência Artificial Está Transformando o Acesso à Saúde em Comunidades Ribeirinhas

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Em regiões remotas da Amazônia, o acesso à saúde de qualidade é um desafio constante. Moradores de comunidades ribeirinhas e funcionários de empreendimentos locais, como o Anavilhanas Jungle Lodge, em Novo Airão (AM), enfrentam dificuldades devido à escassez de infraestrutura médica e à sobrecarga dos poucos hospitais públicos disponíveis. Diante desse cenário, uma parceria inovadora entre a startup Ana Health e o eco-hotel está revolucionando o cuidado com a saúde na região, combinando inteligência artificial (IA) e atendimento humanizado.

Desde 2023, a Ana Health — fundada pelo médico Olívio Alves de Souza Neto e pelo engenheiro Víctor Cussiol Macul — oferece suporte 24/7 a 150 colaboradores do hotel e suas famílias, além de expandir ações para comunidades vizinhas. Por meio de WhatsApp, videochamadas e ligações, a equipe multidisciplinar da health tech proporciona atendimento médico, psicológico e de enfermagem, com foco em prevenção e educação em saúde.

Impacto Social e Resultados
Um dos destaques da iniciativa é o suporte psicológico, que vem ajudando a combater problemas como ansiedade e insônia — comuns na região devido ao isolamento e às incertezas econômicas. Um caso emblemático foi o de uma funcionária ribeirinha que, após receber acompanhamento personalizado, teve melhora significativa em sua saúde emocional e desempenho profissional.

Além disso, a parceria reduziu o absenteísmo no hotel e ampliou o acesso a informações sobre prevenção de doenças como obesidade, comum na região. Para Fabiana Boaretto, sócia-diretora do Anavilhanas Jungle Lodge, o projeto transformou a relação dos colaboradores com a saúde: “A Ana Health tornou-se um parceiro essencial, ajudando na prevenção e no cuidado diário”.

Tecnologia a Serviço da Saúde Integral
A Ana Health utiliza IA para criar um modelo de saúde proativo, antecipando necessidades e personalizando jornadas de cuidado. Seu sistema, inspirado no serviço público de saúde do Reino Unido, converte conversas em dados para orientar ações preventivas. A startup opera com assinaturas corporativas (B2B) e individuais (B2C), sendo 70% da receita proveniente de empresas que oferecem o benefício a funcionários.

Para Víctor Macul, COO da Ana Health, a experiência na Amazônia comprova que a tecnologia pode democratizar o acesso à saúde: “Queremos levar o mesmo nível de cuidado de grandes centros urbanos para comunidades remotas, tornando a saúde mais acessível e humana”.

Com atendimento em 23 estados e no Distrito Federal, a Ana Health reforça seu compromisso com a inovação social, mostrando que é possível unir tecnologia, impacto positivo e qualidade de vida mesmo em regiões de difícil acesso.

*Saiba mais em:* [www.anahealth.com.br](http://www.anahealth.com.br)

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