Brasil lidera ranking mundial de infidelidade: 53% dos brasileiros admitem casos extraconjugais

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Uma pesquisa global encomendada pelo Ashley Madison, plataforma de relacionamentos extraconjugais, em parceria com o instituto YouGov, revelou que o Brasil está no topo do ranking mundial de infidelidade. Segundo o estudo, 53% dos brasileiros admitem já ter tido um caso fora do relacionamento, empatando com a Índia. A pesquisa, que entrevistou mais de 13 mil adultos em 11 países, traz dados surpreendentes sobre o comportamento de quem busca affairs.

### O perfil dos infiéis
O estudo detalha características físicas, profissionais e até astrológicas dos usuários da plataforma. Entre os homens, as profissões mais comuns são engenheiros, profissionais de serviços (como eletricistas e encanadores) e gerentes de vendas. Já entre as mulheres, destacam-se gerentes de vendas, profissionais de TI, trabalhadoras da área de hospitalidade e saúde, além de professoras e mães em tempo integral.

Quanto à aparência, 41% dos membros têm cabelo castanho, enquanto 32% possuem cabelos grisalhos ou prateados. Os olhos castanhos dominam (46%), seguidos por azuis (34%) e verdes (20%).

### Signos e personalidade
A astrologia também entrou na análise: entre os homens, os signos mais frequentes são Virgem, Gêmeos e Escorpião. Já as mulheres infiéis são predominantemente de Gêmeos, Áries e Escorpião. Apesar do estereótipo de que traidores são extrovertidos, a diferença entre introvertidos e extrovertidos foi mínima (apenas 4%).

### Felicidade no trabalho x relacionamento
Um dado curioso mostra que 56% dos membros do Ashley Madison estão mais satisfeitos com suas carreiras do que com seus relacionamentos. Enquanto 33% afirmam estar felizes no casamento, 25% das mulheres consideram seus relacionamentos “insatisfatórios, mas toleráveis”. Entre os homens, esse número sobe para 49%.

Além disso, 35% dos casos extraconjugais duram mais de um ano, sendo que as mulheres são maioria nesse grupo (56%).

### Ranking global da infidelidade
O Brasil divide o primeiro lugar com a Índia (53%), seguido pela Suíça (51%). Países como Canadá (36%), Alemanha (35%) e Austrália (33%) aparecem em posições intermediárias, enquanto Espanha (19%) e Reino Unido (25%) fecham a lista.

Os resultados desafiam estereótipos e mostram que a infidelidade é um fenômeno complexo, influenciado por fatores que vão além da insatisfação conjugal. Com dados tão reveladores, a discussão sobre monogamia e relacionamentos modernos ganha novos contornos.

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