Separação no puerpério: entenda os impactos emocionais após o fim de Lorena e MC Daniel
Psicóloga perinatal esclarece como o término durante o pós-parto pode afetar a saúde mental da mulher e a importância do apoio emocional
A recente separação entre Lorena Maria e MC Daniel reacendeu debates nas redes sociais, mas também trouxe à tona um tema pouco explorado: os impactos emocionais do término de um relacionamento durante o puerpério, período logo após o nascimento do bebê. Segundo a psicóloga perinatal Rafaela Schiavo, fundadora do Instituto MaterOnline, esse é um momento de grande vulnerabilidade emocional para a mulher, que pode ser agravado por uma ruptura afetiva.
O puerpério é caracterizado por intensas mudanças físicas e emocionais. “O corpo e as emoções da mulher ainda estão em reorganização após o parto”, explica Rafaela. A sobrecarga materna, o esgotamento físico e a privação de sono, somados à responsabilidade quase total pelos cuidados do bebê, tornam esse período especialmente delicado. Quando a separação acontece nesse contexto, os gatilhos emocionais se somam, aumentando o risco de ansiedade, tristeza e sensação de abandono.
A psicóloga destaca que as separações durante o primeiro ano de vida do bebê não são incomuns. “O esgotamento físico e emocional, somado à sobrecarga materna e à ausência de uma divisão equilibrada das tarefas, contribui para o desgaste da relação.” Além disso, a reação da mulher ao término pode variar conforme sua história emocional. Mulheres com vínculos inseguros ou transtornos mentais prévios tendem a sentir os efeitos de forma mais intensa, mas mesmo sem esses antecedentes, o luto pela separação no puerpério costuma ser mais difícil devido à maior sensibilidade e fragilidade emocional.
Para oferecer apoio a mulheres nessa situação, Rafaela reforça a importância do acolhimento sem julgamentos. “Essa mulher precisa de escuta sem julgamento, um espaço seguro para falar sobre o que sente, seja com pessoas próximas, como amigos e familiares, ou com um profissional da saúde mental, como o psicólogo perinatal.” O acompanhamento profissional é recomendado especialmente quando há sofrimento emocional intenso, tristeza constante ou sintomas mais graves, para que a mulher não se sinta sozinha nesse momento de reestruturação emocional e física.
Nem toda mulher precisa de terapia nesse período, ressalta a psicóloga. Uma rede de apoio acolhedora, que ofereça empatia e escuta, pode ser suficiente para aquelas que conseguem lidar emocionalmente com a separação. Porém, quando o sofrimento é mais profundo, o suporte especializado é fundamental para auxiliar na reorganização emocional durante o puerpério.
Este conteúdo foi elaborado com base em informações fornecidas pela assessoria de imprensa do Instituto MaterOnline, reforçando a importância de discutir a saúde mental materna e o impacto das relações afetivas nesse período tão sensível da vida da mulher.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA