Justiça protege pacientes e evita devolução de valores a planos de saúde

Decisões judiciais reconhecem a boa-fé dos beneficiários e garantem acesso a tratamentos sem ressarcimento

A Justiça brasileira tem adotado uma postura favorável aos pacientes que recorrem ao Judiciário para garantir acesso a medicamentos e tratamentos de saúde, mesmo quando as decisões judiciais que autorizam esses procedimentos são posteriormente revogadas. Segundo informações da assessoria de imprensa, o entendimento predominante nos tribunais é que os beneficiários não devem ser obrigados a devolver os valores pagos pelas operadoras de planos de saúde.

O advogado Stefano Ribeiro Ferri, especialista em Direito da Saúde e do Consumidor, explica que o Judiciário tem sinalizado um compromisso com a dignidade da pessoa humana e a proteção da saúde. “O consumidor, especialmente em contextos de urgência médica, não pode ser penalizado por confiar em uma decisão judicial válida no momento em que recorreu ao tratamento”, afirma. Essa visão tem sido reforçada por decisões que reconhecem a boa-fé dos pacientes e o caráter emergencial das ações como critérios centrais para afastar o dever de ressarcimento.

Ferri destaca que o contrato firmado entre o beneficiário e o plano de saúde protege um direito fundamental: o direito à vida. “Essas decisões consideram a natureza imprescindível de medicamentos e tratamentos para assegurar esse direito”, complementa. No entanto, o especialista alerta para a existência de insegurança jurídica, já que tais decisões não possuem efeito vinculante. Isso significa que, na prática, ainda existe o risco de o consumidor ser surpreendido por cobranças futuras.

Essa incerteza pode afastar pacientes do sistema de Justiça, especialmente os mais vulneráveis, que temem cobranças impagáveis e podem abrir mão de seus direitos ou atrasar tratamentos urgentes. Por isso, Ferri recomenda cautela e orientação jurídica desde os primeiros sinais de negativa por parte do plano de saúde. Entre as medidas indicadas estão buscar um advogado especializado, registrar protocolos, reunir laudos e receituários, além de verificar o registro dos medicamentos na Anvisa.

Embora a judicialização não deva ser a primeira escolha, ela é um recurso essencial diante da recusa injusta dos planos de saúde. Essa postura da Justiça reforça a importância da proteção ao consumidor e do respeito ao direito fundamental à saúde, especialmente para as mulheres que muitas vezes enfrentam desafios adicionais no acesso a tratamentos adequados.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações fornecidas pela assessoria de imprensa e análise do especialista Stefano Ribeiro Ferri, que atua no Direito do Consumidor e da Saúde.
Acompanhe o Afina Menina para mais notícias e orientações sobre saúde feminina e direitos do consumidor.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

👁️ 52 visualizações
🐦 Twitter 📘 Facebook 💼 LinkedIn
compartilhamentos

Comece a digitar e pressione o Enter para buscar

Comece a digitar e pressione o Enter para buscar