Viih Tube é acusada de plágio digital: entenda a polêmica e o que diz a lei

Ex-BBB se desculpa após copiar vídeo de influenciadora, mas debate sobre direitos autorais nas redes sociais segue aquecido

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O mundo digital está em polvorosa após a influenciadora Graciely Junqueira acusar a ex-BBB Viih Tube de plágio em um vídeo publicitário no Instagram. O caso, que começou com indiretas nas redes sociais, ganhou proporções maiores quando Viih Tube pediu desculpas publicamente, mas a discussão sobre os limites entre inspiração e cópia segue em alta.

O que aconteceu?
Graciely Junqueira alegou que a ideia de um vídeo publicado por Viih Tube era idêntica a um conteúdo criado por ela anteriormente. A semelhança foi tão gritante que fãs e seguidores notaram a coincidência, levando a acusações de plágio. Após a repercussão, Viih Tube se pronunciou, reconhecendo o erro e pedindo desculpas à colega de profissão. No entanto, o debate sobre ética e direitos autorais no universo digital continuou a crescer.

Plágio ou inspiração? A visão da lei
Bruno da Costa Fuentes, advogado especializado em Direito Digital, explica que o plágio não precisa ser intencional para ser caracterizado. “A imitação total ou parcial de uma obra alheia, mesmo que sem má-fé, pode configurar violação da Lei de Direitos Autorais”, afirma. Ele ressalta que, antigamente, o plágio era associado a trabalhos acadêmicos ou obras musicais, mas hoje o cenário inclui produções para redes sociais.

De acordo com o Artigo 184 do Código Penal, violar direitos autorais pode resultar em detenção de três meses a um ano ou multa. Além das consequências legais, Fuentes alerta para os danos à reputação do influenciador: “Marcas e patrocinadores podem se afastar de profissionais associados a esse tipo de controvérsia”.

O impacto no universo digital
O caso Viih Tube vs. Graciely Junqueira reacendeu a discussão sobre originalidade e crédito nas redes sociais. Com a alta demanda por conteúdo, muitos criadores se veem pressionados a produzir em larga escala, o que pode levar a situações de cópia não intencional. Por outro lado, a valorização do trabalho autoral nunca foi tão necessária.

Enquanto alguns defendem que a inspiração é parte natural da criatividade, outros exigem maior rigor na atribuição de créditos. Uma coisa é certa: no mundo conectado, a linha entre homenagem e apropriação indevida está cada vez mais tênue.

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